Trazer o PFL para uma "coligação branca" será o próximo desafio de Maggi

Após ter praticamente selado um acordo com o PTB na última sexta-feira, o que deve ser referendado entre segunda e quarta-feira, a próxima missão do governador Blairo Maggi será convencer o PFL a fazer a chamada "coligação branca" para manter o partido sob seu arco de aliados.

Para muitos, essa será uma missão ingrata e espinhosa, porque setores do PFL continuam defendendo o lançamento de candidatura própria ou uma aliança com o PSDB, dependendo do resultado das pesquisas encomendadas por ambas as siglas para avaliar se a sociedade assimiliaria esta aliança.

Para outros, o governador Blairo Maggi deve deixar que o PFL decida sozinho seu destino e não "force" para que a coligação branca, com a sigla liberal apoiando-o informalmente, ocorra.

Setores do PPS e do PP avaliam que, mesmo com a desistência do deputado federal Pedro Henry em ser candidato a senador, uma coligação branca com o PFL não seria um bom negócio pra Maggi.

Os motivos são muitos. Maggi e Campos sempre nutriram desconfiança mútua. Jaime Campos sempre foi um crítico do governo e passou a ser mais assim que deixou a Prefeitura de Várzea Grande. Tem sido um grande incentivador da candidatura própria do PFL e a aliança com o PSDB ou com o PL.

Maggi, por sua vez, ficaria numa situação delicada se qualquer um dos partidos de sua base aliada, insira-se aí Corrente Democrática, e o PDT, lançarem candidatos a Senado. No PDT, Eraí Maggi já é pré-candidato e ponto final.