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Paz nas escolas
Minha militância no meio estudantil vem de muito tempo. Desde quando era estudante a questão da violência era discutida ao esgotamento. Hoje, ainda vemos assembléias lotadas, inclusive nas universidades, discutindo segurança, paz, proteção aos indivíduos, um assunto realmente pertinente para os dias de hoje.
Pertinente porque não se trata apenas de um chavão de discursos decorados por políticos e líderes demagogos ou daqueles que buscam o apoio fácil para virar as costas aos nossos estudantes, depois de eleitos. É fato, é realidade. Estamos perdendo nossos alunos para os professores da malandragem, para os embusteiros da vida fácil, para os vendedores de ilusões.
Não há segunda feira, onde abrindo um jornal não haja notícias de mortes de jovens, consumidos por álcool e drogas, envolvidos em acidentes, brigas, rixas de gang, descontrole emocional, enfim. Nosso fim de semana tem sido ensangüentado, e para muitas famílias que perdem sue prole, triste e cinzento. É um quadro aterrador, sinistro, e faz parte de uma cultura de violência embrionária própria dos morros das grandes cidades, que acabam virando estados paralelos, dominados pelo tráfico cujos reféns são seus moradores e o aparato policial não têm cartão de cesso.
Um conjunto de fatores completa as causas dessa violência. Há muitas facetas para o mal, que vai desde a desestruturação familiar, a falta de oportunidades na vida e uma série de outras inconveniências, como as drogas lícitas, no caso álcool e fumo, que transitam livremente nos portões e grades escolares. Mas em que pese o aspecto sociológico, social, histórico ou outro qualquer, não podemos nós, a sociedade, nem nossos governantes ficarem de braços cruzados tentando achar explicações, é preciso agir, e rápido.
A cultura de paz que precisa se construída nas escolas passa pelo aprendizado, pelos mecanismos de aperfeiçoamento da segurança pública, pela contribuição dos pais, professores, comunidade, a conscientização, e todas as ferramentas de combate que estiver ao nosso alcance. O poder público não pode fugir desses assuntos neste ano eleitoral, e nem em qualquer outro. Somente os jovens entre 16 e 18 anos representam uma massa de mais de 2 milhões de pessoas em nosso país, é o maior sindicato que pode existir, uma grande parcela que se organizada, teria o poder suficiente para mudar muita coisa em nossa cidade, em nosso Brasil e quiçá, em nosso mundo.
Numa das conversas que mantenho com a classe política, sempre buscando e apontando soluções para as questões da nossa juventude, foi que tomei conhecimento da lei 7.723 de autoria do deputado José Riva que cria a campanha estadual permanente de combate a violência nas instituições de ensino no Estado de Mato Grosso. Vivo provocando os políticos que quando algo fosse colocado em pauta para prejudicar nossos jovens, que convocaria os estudantes para lotar as galerias para vaiar, mas esta ação do deputado Riva nos fez manter nossa mobilização e vigilância, desta vez, para aplaudir.
Também conversei com o Governador Blairo Maggi, pedindo pela causa dos milhares de jovens estudantes deste nosso rincão, que sancionasse esta lei, e saí convencido de que a preocupação que temos os pais, amigos familiares, professores e defensores da nossa juventude, também é a preocupação do nosso Governador.
Na linguagem dos astronautas, aquilo que parece ser um pequeno passo para nós, acaba sendo um grande salto para a nossa sociedade. A juventude fica grata, com esta e outras ações dos nossos representantes que vem ao encontro das aspirações coletivas, juvenis e urgentes! P.S. Não podemos deixar de tocar neste assunto, sem refletir sobre a importância dos nossos professores e seu papel na sociedade, não aqueles que fazem da sala de aula um trampolim para seus objetos de ambição, mas todos os outros que não tratam nossa garotada como bonecos manipuláveis. Saber a importância e o significado daquilo que é repassado por eles, cada palavra, cada gesto, são coisas que marcam eternamente a vida desses jovens, e muitas vezes ditam o que eles serão num futuro breve. Os professores passam pela vida dos jovens num dos períodos mais difíceis, uma fase de descobertas, onde eles são vulneráveis à proximidade do mal, ao contato com aqueles que, reconhecidamente, deveriam estar à distância. Infelizmente é aqui que conhecem as drogas, a prostituição, a bandidagem, a violência e tudo que não presta e há de pior em nossa sociedade. Sordidamente essas coisas aparecem escondidas atrás de rostos bonzinhos, muitas vezes ‘amigos’.
Por isso queremos contar com a colaboração dos mestres e a participação dos alunos para mostrarmos aos nossos políticos a importância da aprovação da Lei 7.723 conclamando todos à luta!
José Marcondes (Muvuca) é jornalista, trader e ativista político em Cuiabá.
Pertinente porque não se trata apenas de um chavão de discursos decorados por políticos e líderes demagogos ou daqueles que buscam o apoio fácil para virar as costas aos nossos estudantes, depois de eleitos. É fato, é realidade. Estamos perdendo nossos alunos para os professores da malandragem, para os embusteiros da vida fácil, para os vendedores de ilusões.
Não há segunda feira, onde abrindo um jornal não haja notícias de mortes de jovens, consumidos por álcool e drogas, envolvidos em acidentes, brigas, rixas de gang, descontrole emocional, enfim. Nosso fim de semana tem sido ensangüentado, e para muitas famílias que perdem sue prole, triste e cinzento. É um quadro aterrador, sinistro, e faz parte de uma cultura de violência embrionária própria dos morros das grandes cidades, que acabam virando estados paralelos, dominados pelo tráfico cujos reféns são seus moradores e o aparato policial não têm cartão de cesso.
Um conjunto de fatores completa as causas dessa violência. Há muitas facetas para o mal, que vai desde a desestruturação familiar, a falta de oportunidades na vida e uma série de outras inconveniências, como as drogas lícitas, no caso álcool e fumo, que transitam livremente nos portões e grades escolares. Mas em que pese o aspecto sociológico, social, histórico ou outro qualquer, não podemos nós, a sociedade, nem nossos governantes ficarem de braços cruzados tentando achar explicações, é preciso agir, e rápido.
A cultura de paz que precisa se construída nas escolas passa pelo aprendizado, pelos mecanismos de aperfeiçoamento da segurança pública, pela contribuição dos pais, professores, comunidade, a conscientização, e todas as ferramentas de combate que estiver ao nosso alcance. O poder público não pode fugir desses assuntos neste ano eleitoral, e nem em qualquer outro. Somente os jovens entre 16 e 18 anos representam uma massa de mais de 2 milhões de pessoas em nosso país, é o maior sindicato que pode existir, uma grande parcela que se organizada, teria o poder suficiente para mudar muita coisa em nossa cidade, em nosso Brasil e quiçá, em nosso mundo.
Numa das conversas que mantenho com a classe política, sempre buscando e apontando soluções para as questões da nossa juventude, foi que tomei conhecimento da lei 7.723 de autoria do deputado José Riva que cria a campanha estadual permanente de combate a violência nas instituições de ensino no Estado de Mato Grosso. Vivo provocando os políticos que quando algo fosse colocado em pauta para prejudicar nossos jovens, que convocaria os estudantes para lotar as galerias para vaiar, mas esta ação do deputado Riva nos fez manter nossa mobilização e vigilância, desta vez, para aplaudir.
Também conversei com o Governador Blairo Maggi, pedindo pela causa dos milhares de jovens estudantes deste nosso rincão, que sancionasse esta lei, e saí convencido de que a preocupação que temos os pais, amigos familiares, professores e defensores da nossa juventude, também é a preocupação do nosso Governador.
Na linguagem dos astronautas, aquilo que parece ser um pequeno passo para nós, acaba sendo um grande salto para a nossa sociedade. A juventude fica grata, com esta e outras ações dos nossos representantes que vem ao encontro das aspirações coletivas, juvenis e urgentes! P.S. Não podemos deixar de tocar neste assunto, sem refletir sobre a importância dos nossos professores e seu papel na sociedade, não aqueles que fazem da sala de aula um trampolim para seus objetos de ambição, mas todos os outros que não tratam nossa garotada como bonecos manipuláveis. Saber a importância e o significado daquilo que é repassado por eles, cada palavra, cada gesto, são coisas que marcam eternamente a vida desses jovens, e muitas vezes ditam o que eles serão num futuro breve. Os professores passam pela vida dos jovens num dos períodos mais difíceis, uma fase de descobertas, onde eles são vulneráveis à proximidade do mal, ao contato com aqueles que, reconhecidamente, deveriam estar à distância. Infelizmente é aqui que conhecem as drogas, a prostituição, a bandidagem, a violência e tudo que não presta e há de pior em nossa sociedade. Sordidamente essas coisas aparecem escondidas atrás de rostos bonzinhos, muitas vezes ‘amigos’.
Por isso queremos contar com a colaboração dos mestres e a participação dos alunos para mostrarmos aos nossos políticos a importância da aprovação da Lei 7.723 conclamando todos à luta!
José Marcondes (Muvuca) é jornalista, trader e ativista político em Cuiabá.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306761/visualizar/
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