Governador avança sobre 4 siglas

O governador Blairo Maggi acredita que, até o final deste mês, terá delineado a base do arco de aliança que está construindo em apoio a sua reeleição. Ele disse que já conta com o apoio do PP, do PDT e que está trabalhando agora na adesão de outros partidos, como o PTB e o PSB.

"A conversa com o deputado Ricarte de Freitas foi muito boa e abriu a perspectiva do PTB nos apoiar", ressaltou. Blairo Maggi assegurou que, nas conversas que manteve com o PP e PTB, não houve pedido de cargos. "Eles querem participar na elaboração do programa de governo e ajudar, no futuro, a administrar o Estado".

Maggi descartou qualquer possibilidade de realizar mudanças na sua equipe em razão de alguma negociação política. "Não há nenhum pedido para participar deste governo". Antes, ao explicar que a secretária de Ciência e Tecnologia, Dilma Grisoste, continua interina no cargo, ele havia dito que a pasta poderia entrar numa negociação política. Mas o governador explicou que Dilma tem o apoio das Universidades e que está analisando a possibilidade de efetivá-la na função. "Ela é muito querida no meio acadêmico". Blairo Maggi afirmou que o presidente regional do PTB, Ricarte de Freitas, destacou, caso apoie a reeleição, gostaria de ter inserção na questão do turismo.

O governador disse que concorda com a necessidade de se investir mais no setor, mas que, nos últimos anos, houve o aumento da demanda de turismo no Estado. "O movimento de gente chegando aumento e não foi para cobrar dívidas", diz, numa referência a crise do agronegócio que tem provocado o endividamento dos produtores. "Essa é uma crise como as outras que vai passar". Maggi aproveitou para criticar o governo do presidente Lula. "Conversei com os governadores do Pará e do Mato Grosso do Sul e a crise é a mesma nos dois Estados", observou. "Parece que Brasília vive numa ilha. Não enxerga a crise que está atingindo os Estados".