PTB quer coligação às proporcionais

“Agora é que as eleições vão começar a se definir”, disse o presidente do PTB, deputado Ricarte de Freitas, também garantindo que está aberto ao diálogo e ao entendimento, mas deixou um recado: “O PTB só vai acompanhar uma candidatura se ficarem definidas suas candidaturas proporcionais, a participação na elaboração de um plano de governo estratégico e a participação na formulação das políticas públicas a serem efetivadas”, disse.

Para ele, servir apenas para ajudar a ganhar as eleições e depois não participar da administração não serve. “Queremos participar no princípio, no meio e no fim das administrações. Nossa proposta é participar porque temos propostas populares que desejamos colocar em prática”, assegurou Ricarte de Freitas.

Como o PL, o PTB é assediado por não ter candidato a presidente nem a vice-presidente da República, o que libera a sigla nos estados para se coligarem sem problemas legais ou impedimentos, como a verticalização.

Com quase 3 minutos de tempo de televisão, o PTB passou a ser assediado e cobiçado por outras agremiações, principalmente o PPS do governador Blairo Maggi, que tem apenas 30 segundos de horário de televisão, um risco para uma candidatura à reeleição de um governo do Estado.

O governador já admitiu que pretende se reunir com todos os dirigentes dos partidos que vão estar livres de coligações no âmbito nacional. O PTB não faz parte do arco de alianças governista, no entanto militantes do partido ocupam cargos estratégicos no governo.

Ricarte de Freitas tem demostrado interesse em alianças. Em Mato Grosso, não há qualquer manifestação do partido em lançar candidatura própria ao governo do Estado ou mesmo ao Senado. Embora recentemente, o nome do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Aray Carlos da Fonseca, foi cogitado como possibilidade, porém a questão parece esquecida.