Conselho político será reeditado

Diante das reclamações dos deputados, candidatos e de aliados da ala governista, que alegam faltam de articulação política e preparação à campanha eleitoral deste ano, ficou decidido que cada partido da base de sustentação da gestão Blairo Maggi, composto pelo PPS, PFL, PP, PDT, PV e PSB, vai indicar dois membros para formalizar o conselho político com o intuito de dar uma estrutura organizacional.

Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, que deixa o cargo até o dia 31 deste mês, a decisão ocorreu a partir das impressões das lideranças do PPS na reunião ocorrida na tarde de terça-feira na residência do governador Blairo Maggi. “Estamos despreparados e precisamos melhorar a parte de articulação diante das necessidades de uma campanha em nível de Mato Grosso por conta do aparato e da estrutura que necessita”, relatou o secretário sobre as constatações dos deputados e possíveis candidatos do arco governista de alianças.

“Os deputados e os líderes estão se sentindo praticamente órfãos para articular, programar, preparar e trabalhar pelas alianças”, reproduziu o chefe da Casa Civil. Pagot diz acreditar na reedição da coligação Mato Grosso Mais Forte, formada inicialmente pelo PPS, PFL e PP.

Outra aposta é nos partidos que formaram a “Frentinha” no apoio a Maggi em 2002. Pagot explica que já foram mantidos contatos com o PAN, PTN, PRP, PDC, PSC e PRTB. Porém nem todas essas agremiações poderão compor a candidatura à reeleição do governador em função de que alguns terão candidatos à Presidência da República.

O secretário, que apostava na queda da verticalização até a tarde de ontem, ainda admite que o Congresso do PPS neste final de semana pode decidir por não ter candidatura própria à Presidência da República. Neste caso, o PPS ficaria livre nos estados.