Pagot diz que não há definição

O secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, disse ontem que iria manter um entendimento com o governador Blairo Maggi para tratar de sua permanência ou não no staff governamental, já que passará a tratar da coordenação geral da campanha de reeleição do PPS. “A partir do momento que já se tenha definido o nome do sucessor, acho que seria interessante antecipar a minha saída, marcada para 31 de março, para que os trabalhos não sofram solução de continuidade”, explicou ele.

O secretário apontou ainda que o anúncio do seu substituto não foi feito e que ficou sabendo pela imprensa que este seria o atual secretário de Planejamento, Yenes Magalhães. “Somente o governador Blairo Maggi poderá confirmar ou não quem ocupará a Casa Civil”, afiançou Luiz Antônio Pagot.

Quando da definição da saída de Pagot da Secretaria da Casa Civil para tratar das questões políticas relativas ao processo eleitoral, iniciaram-se especulações a respeito do seu sucessor. O governador Blairo Maggi apenas ponderou que seria uma mudança entre os nomes da casa, ou seja, aqueles já trabalhando. O primeiro nome especulado foi do atual presidente do Departamento de Trânsito do Estado de Mato Grosso (Detran), Moisés Sachetti, mais tarde descartado pelo próprio Chefe do Poder Executivo.

Também foram citados os nomes de Paulo Pitaluga Costa e Silva e Antônio Kato, atuais secretários-adjuntos da Casa Civil. Por último foi a vez do atual secretário de Planejamento, Yenes Magalhães, que desconhece qualquer assunto relativo à sua mudança de pasta. “Nem o governador Blairo Maggi nem ninguém tratou deste assunto comigo, portanto não sei me posicionar a respeito”, ponderou Magalhães que conseguiu um bom trânsito político junto aos deputados estaduais e aos membros dos demais poderes constituídos ao negociar com os deputados as matérias relativas ao PPA (Plano PluriAnual), LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e LOA (Lei Orçamentária Anual).