Blairo decide extinguir unidade prisional de Agrovila das Palmeiras

Sem infra-estrutura, ociosa e causando transtorno à população de Agrovila das Palmeiras, o governador Blairo Maggi (PPS) anunciou hoje (30), o fim da unidade prisional naquele Distrito. A decisão foi tomada após o chefe do executivo e equipe técnica checarem “in loco” a proposta dos deputados Riva e Eliene Lima, de transformarem a área em um complexo produtivo com potencial agrícola. A decisão foi comemorada pelos moradores.

O presídio abriga atualmente quarenta detentos cumprindo pena em regime aberto. De acordo com populares, estes presos causam aos moradores eterno sentimento de medo, por conta da diferença social que os envolvem.

“Está decidido, vamos tirar o presídio daqui”, garantiu Maggi.

“É uma questão política, questão de segurança. Traz incômodo e não interessa mais para o estado. Vamos aproveitar o complexo para promover atividades agrícolas”, ressalta Maggi.

Sob domínio do município de Santo Antonio de Leverger, O presídio Agrovila das Palmeiras vai se transformar, pelo projeto inicial do governo, no programa “Nossa terra, nossa gente”.

Maggi explicou aos presentes que existem diversos pedidos para serem atendidos em todo o estado. Todos eles envolvem altos investimentos e não podem ser atendidos dentro do prazo, mas espera iniciar a transformação em breve. O governador informou que vai manter contato com o Poder Judiciário no sentido de ser efetivado, imediatamente, o remanejamento dos presos.

Conforme o deputado Eliene Lima a solução foi muito satisfatória para todos. “Tentamos trazê-lo aqui por diversas vezes. Sua agenda nunca conciliava, mas agora deu certo”. Eliene disse ter informado ao governador que aquela região pode se tornar uma via alternativa para o trânsito. “De São Vicente passando por Águas Quentes, quando houver problemas na serra”, explica o parlamentar sobre sua proposta de o governo abrir uma estrada para este propósito.

De acordo com José Riva, esta decisão tomada pelo governo do estado devolve ao seu povo a possibilidade de desenvolver atividades inerentes a sua vocação. “A população tem fortíssima personalidade para o cultivo. O governo tem projetos voltados á área. Muito justo que programas como ‘Nossa terra, nossa gente’ possa ser implantado aqui”.

Riva defendeu para a área métodos que possam auxiliar no desenvolvimento sócio-econômico. O líder progressista lembra que ações nesse sentido já foram desencadeadas e exemplificou: “Já temos um projeto (autoria Riva e Eliene) para emancipar Agrovila, mas o governo Lula vetou a criação quando tirou dos estados a autonomia em legislar sobre o assunto. Nossa alternativa é quando a PEC 13 (em tramitação no Congresso Nacional) for concluída, aí sim, vamos ter aberturas que propiciarão bons e novos horizontes para estes cidadãos”, finaliza.