5 gestores aguardam julgamento

Dos 13 prefeitos cassados desde a eleição passada, a Justiça ainda não definiu a situação de cinco deles. Todos perderam os cargos por compra de votos ou abuso de poder econômico, mas ainda têm direito a recursos ou já têm a decisão sendo reavaliada.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o prefeito eleito de Santa Carmem, Rudin Nunes Camasola (PSDB), e o vice, Paulo Hiroshi Yamak, têm um agravo de instrumento a ser julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já que recorreram contra as decisões de 1ª e 2ª instâncias. Ambos perderam o mandato por compra de votos.

O prefeito cassado de Porto Estrela, Ademirson Duarte (PP), também já apresentou agravo no TSE contra denúncia de compra de votos. Aguarda nova decisão. O segundo colocado, Flávio Faria (PFL), que assumiu o cargo após a cassação do pepista, foi assassinado e cedeu lugar ao vice, Mauro André Bruzinaro (PMDB).

No caso de Rondolândia, mesmo o TRE não encontrando provas suficientes para a cassação do prefeito José Guedes de Souza, os adversários recorreram ao TSE e também aguardam a reformação. O prefeito cassado de General Carneiro, Juracy de Aquino (PL), ainda pode apresentar defesa ao TSE contra denúncia de abuso de poder econômico e político na eleição.

O prefeito de Jaciara, Max Joel Russi (PL), foi cassado e declarado inelegível. Recorreu ao TRE e o processo está sob análise do relator, juiz Marcelo Souza de Barros. No caso de Nova Xavantina, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) entendeu que não houve crime e nem chegou a cassar o prefeito Robinson Pazetto (PP).

Julgado - Os prefeitos Antônio Rodrigues da Silva (Poxoréo), Getúlio Viana (Primavera do Leste), Antônio Junqueira (São José dos Quatro Marcos), Israel Antunes Marques (Denise), Nelson Baugratz (Novo Mundo) retornaram aos cargos. A cassação do vereador Antônio Firmino dos Santos (Aripuanã) foi indeferida e arquivada. Em Araputanga e Vale de de São Domingos houve novas eleições.