Fidélis nega qualquer irregularidade

O ex-presidente da Fundação de Promoção Social (Prosol), Silvio Fidélis, alegou ontem desconhecer as irregularidades apontadas em auditoria da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec) e que estão sendo analisadas pela Procuradoria-geral do Estado (PGE). Negou também que as denúncias tenham levado a deixar o Executivo.

Fidélis argumenta que deixou a Prosol em dezembro para se dedicar a questões pessoais. Cita também que só tomou conhecimento do fato através de A Gazeta. Ele negou qualquer participação nas irregularidades.

"De auditoria para sindicância e punição, existe um longo caminho. Além do mais, nenhum procedimento foi instaurado ainda contra a minha pessoa", alegou Fidélis, que desde dezembro tem se dedicado ao curso de doutorado em educação infantil.

De acordo com auditoria realizada pela Setec e que motivou as investigações por parte da PGE, 12 irregularidades ocorreram durante a gestão do ex-presidente da Prosol. Há suspeitas de desvios de recursos públicos e até extravio de patrimônio da instituição. As investigações ocorrerão pelos próximos quatro meses e serão conduzidas por procuradores do Estado.