Reforma deve fundir secretarias em MT

O governador Blairo Maggi deverá se reunir com os secretários de Estado depois do Estradeiro IV para retomar as conversas sobre uma possível reforma administrativa no Poder Executivo. Existe a possibilidade de que três secretarias sejam fundidas e que suas atribuições sejam assumidas por outras pastas.

As mudanças recentes no governo estadual, com a saída de presidentes de autarquias e até secretários de Estado, soaram como uma reforma a conta-gotas. A hipótese foi descartada pelo secretário de Infra-estrutura, Luiz Antônio Pagot. "São episódios isolados", disse, com relação às mudanças na Prosol, Ager, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder) e Casa Militar. Pagot reconheceu que o governador encomendou à Secretaria de Estado de Planejamento um estudo para a reestruturação das secretarias, inclusive com a fusão de algumas delas. A intenção foi adiada porque Maggi entendera que o momento não era o mais propício para alterar a equipe.

O secretário argumentou que na época em que foi estudada a reforma, Maggi resolveu aguardar porque o governo estava "embalado" e os servidores haviam se encaixado no padrão de trabalho que Maggi impunha. "Ele achou que não valia a pena fazer as mudanças naquele momento. A reforma iria atrapalhar". Porém, Pagot explica que a avaliação para qualquer alteração será feita em fevereiro ou março, após a Expedição Estradeiro que percorrerá países do Mercosul.

Alterações

Recentemente pelo menos cinco mudanças foram anunciadas no governo estadual. O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, assumirá a Seder no lugar de Homero Pereira. Sílvio Fidélis anunciou esta semana que está deixando a presidência da Prosol para voltar à Secretaria Municipal de Educação. O coronel Orestes Oliveira passará a comandar a Casa Militar a partir de janeiro. José Carlos Pagot assumiu a MT Gás. A outra mudança aconteceu no fim de novembro com a saída de Gabriel de Matos da presidência da Ager.