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Politica Brasil
Segunda - 04 de Agosto de 2014 às 23:38

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Profissão mais comum entre os candidatos nas Eleições de 2014, a ocupação de “empresário” é também a que mais cresceu, em relação ao pleito de 2010, aponta levantamento do R7 baseado em estatísticas divulgadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) (veja tabela abaixo).

Neste ano, 2.319 empresários estão na disputa, o que representa 9,31% das 24.887 candidaturas. Em 2010, os 1.926 empresários eram 8,55% dos 22.511 candidatos.

Ao todo, a ocupação ganhou 393 representantes.

A profissão costuma ter campanhas abastadas. O levantamento do R7 aponta que, tanto na disputa pelo Senado como na disputa pelos governos estaduais, o gasto máximo informado ao TSE pelos comitês de campanha dos empresários é aproximadamente o dobro da média.

Na corrida pelo Senado, os 16 empresários que entraram na disputa preveem, em média, gasto máximo de R$ 9.686.666,67, enquanto a previsão média considerando todos os concorrentes ao cargo é de R$ 5.906.241,13.

Na disputa pelos governos estaduais, os sete empresários preveem, em média, gasto máximo de R$ 29.571.428,57, enquanto a média geral para o cargo é de R$ 14.883.354,86.

Outra profissão do mundo empresarial que teve alto crescimento é a de “administrador”. A ocupação aparece em quarto lugar no ranking das que mais cresceram, com 155 mais representantes do que em 2010. No total, são 677 candidatos.

“Vereador” e “dona de casa” aparecem em segundo e terceiro lugar na lista, com aumento, respectivamente, de 225 e 168 candidaturas.

Decadência

A segunda profissão mais comum entre os candidatos é a de “advogado”, com 1.381 representantes. A quantidade, porém, pouco variou de 2010 para 2014: houve acréscimo de 26 nomes — o que coloca a ocupação apenas na 21ª colocação entre as que mais cresceram.

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Como o número total de candidatos também cresceu, os advogados, mesmo com a ligeira alta, perderam peso na disputa. Em 2010, eles eram 6,01% das candidaturas e, agora, representam 5,54%.

Outras duas profissões tradicionais aparecem entre as que mais perderam representantes. Com 590 candidatos, a ocupação de “médico” tem hoje 83 nomes a menos do que há quatro anos. A profissão de “engenheiro” surge com 253 candidatos, 69 a menos do que em 2010.

Ambas ocupações só ficam atrás, entre as que mais perderam candidatos, da profissão de “comerciante”. Com 998 candidatos em 2014, a ocupação tem 137 candidatos a menos que em 2010.

Novas ocupações

Em 2014, 16 ocupações que não tinham representantes em 2010 passaram a ter — entre elas, a de presidente da República, já que Dilma Rousseff disputa a reeleição, diferentemente de Lula no último pleito.

Por outro lado, 13 profissões que apareciam nas declarações dos candidatos em 2010 deixaram de ter representante.

O levantamento do R7 foi feito com dados coletados na segunda quinzena de julho no site do TSE. Os números podem sofrer variações, já que, segundo a Corte, não estão totalmente consolidados.





Fonte: Do R7

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