Leitão pede que Dilma "se vista de espírito público" e renuncie para evitar impeachment
"A presidente não tem mais condições de se manter no cargo". Com essas palavras, Nilson Leitão, líder da bancada do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e deputado federal por Mato Grosso, cobrou a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT), durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (30).
“O fato é um só! A presidente Dilma não tem mais como se manter no cargo. A forma como ela vai sair, a oposição vai continuar discutindo. Já existe um pedido de impeachment e um movimento popular”, disse.
Marcos Lopes/HiperNotícias
Líder do PSDB na Câmara Federal, Nilson Leitão pede que a pesidente Dilma Rousseff renuncie antes do impeachment
De acordo com o parlamentar, a presidente não têm mais condições de se manter no cargo porque perdeu a capacidade de governar. Ele cobra que Dilma "se vista de espírito público" e renuncie ao mandado, evitando a necessidade de um impeachment, que já foi montado e está sobre a mesa do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB).
“A presidente Dilma venceu o prazo de validade em relação a governabilidade. Ela já terceirizou toda a parte política e econômica e não consegue mais se manter no cargo. De alguma forma, ela vai sair. O certo, e mais justo para o país, seria ela se vestir de espírito público nesse momento e renunciar o mandato, para evitar mais desgaste para o país”, afirmou.
Como líder da oposição, Leitão afirma que vai representar contra a presidente no Tribunal de Contas da União (TCU), pontuando que Dilma insiste nas ‘pedaladas fiscais’ em 2015.
Além disso, Leitão afirma que irá recorrer também à Procuradoria Geral da República (PGR) contra o então tesoureiro da campanha de Dilma e atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.
Para isso, Leitão pretende usar trechos da delação de
Leitão também afirmou que irá pedir que a delação do empreiteiro seja compartilhada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que já investiga a existência de dinheiro da Petrobrás, oriundo de propina, no caixa da campanha petista.
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