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Politica Brasil
Quarta - 01 de Julho de 2015 às 08:37

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"A presidente não tem mais condições de se manter no cargo". Com essas palavras, Nilson Leitão, líder da bancada do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e deputado federal por Mato Grosso, cobrou a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT), durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (30).

“O fato é um só! A presidente Dilma não tem mais como se manter no cargo. A forma como ela vai sair, a oposição vai continuar discutindo. Já existe um pedido de impeachment e um movimento popular”, disse.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Nilson Leitão/PSDB

Líder do PSDB na Câmara Federal, Nilson Leitão pede que a pesidente Dilma Rousseff renuncie antes do impeachment

De acordo com o parlamentar, a presidente não têm mais condições de se manter no cargo porque perdeu a capacidade de governar. Ele cobra que Dilma "se vista de espírito público" e renuncie ao mandado, evitando a necessidade de um impeachment, que já foi montado e está sobre a mesa do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB).

“A presidente Dilma venceu o prazo de validade em relação a governabilidade. Ela já terceirizou toda a parte política e econômica e não consegue mais se manter no cargo. De alguma forma, ela vai sair. O certo, e mais justo para o país, seria ela se vestir de espírito público nesse momento e renunciar o mandato, para evitar mais desgaste para o país”, afirmou.

Como líder da oposição, Leitão afirma que vai representar contra a presidente no Tribunal de Contas da União (TCU), pontuando que Dilma insiste nas ‘pedaladas fiscais’ em 2015.

Além disso, Leitão afirma que irá recorrer também à Procuradoria Geral da República (PGR) contra o então tesoureiro da campanha de Dilma e atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.

Para isso, Leitão pretende usar trechos da delação de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC - envolvida na Operação Lava-Jato -, nas quais deixa explícito que foi chantageado por membros do governo.

Leitão também afirmou que irá pedir que a delação do empreiteiro seja compartilhada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que já investiga a existência de dinheiro da Petrobrás, oriundo de propina, no caixa da campanha petista.





Fonte: Hiper Noticias

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