Empresa suíça está de olho em MT para instalar filial

Mato Grosso é um Estado em que as grandes empresas têm enxergado um grande potencial instalando empreendimentos de todos os segmentos na região. A mais nova companhia interessada em firmar uma filial no Estado é a 3A Composites Holding AG, da Suíça, que por meio de seu vice-presidente no Brasil, Alexandre Domingues, mostrou o interesse no mercado mato-grossense durante audiência na tarde desta quarta-feira (19) com o governador Silval Barbosa, no Palácio Paiaguás. O investimento inicial em máquinas de processamento para a fábrica em Cuiabá gira em torno de R$ 2 milhões e R$ 2,5 mi de dólares, empregando aproximadamente 80 pessoas.

O vice-presidente informou que 3A Composites do Brasil está analisando a viabilidade de implementar um projeto de uma produção de exploração da madeira de pau de balsa, uma madeira leve que tem alta resistência mecânica, utilizada principalmente para fazer ‘sanduíches’, com outras matérias, servindo para criar produtos de alta resistência e muito leve, que é o que se usa, por exemplo, para fazer pá aeólica. “No nosso caso o processo é o fornecimento da madeira processada aos produtores de pá aeólica, dentro das características que ela precisa ter”.

O grande atrativo que motivou o interesse da 3A Composites em Mato Grosso, conforme o vice-presidente, foi a disponibilidade da madeira existente no mercado mato-grossense e o posicionamento do Governo do Estado em fomentar a utilização de forma sustentável de madeira. “O governador se demonstrou muito disposto a apoiar esse investimento, dentro dos trâmites legais”, destacou ainda o vice-presidente. O secretário adjunto de Estado de Meio Ambiente, Júlio Bachega, também esteve presente na reunião.

As previsões são otimistas, segundo o vice-presidente da 3A Composites, Alexandre Dmingues, já que aguardam a liberação das licenças de importação e utilização e exploração.

Todo o investimento para a empresa funcionar vai ser feito por meio de compra de maquinário de exploração da madeira. Cerca de 90% das máquinas são compradas no Brasil, país cujos investimentos por meio dessa empresa vão girar em torno de 10 a 15%, o que seria um acréscimo considerável da produção mundial da 3A Composites.