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Saúde
Sexta - 07 de Janeiro de 2011 às 09:16
Por: Amanda Alves

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Devido à demora que pacientes de câncer têm que enfrentar para realizar um exame diagnóstico em Mato Grosso, 60% descobrem que estão com o estágio avançado da doença. O que poderia ser resolvido com um procedimento simples para retirada de um tumor, passa a se desenvolver no organismo da pessoa e diminui as chances de cura. Na avaliação do CRM-MT, o Estado está sendo omisso e necessita agir emergencialmente para interromper um ciclo de mortes.

"Estamos indo na contramão de todas as campanhas de prevenção de doenças, fazendo o diagnóstico tardio do câncer e atuando paliativamente", diz o presidente do CRM-MT, Arlan Azevedo.

Com a realidade encontrada no Sistema Único de Saúde (SUS), ele explica que os pacientes quando são atendidos já iniciam nas etapas 3 e 4, que são as cirurgias mais complicadas e os tratamentos de quimioterapia, radioterapia. "Estes são tratamentos paliativos e temos que focar no diagnóstico e retirada de tumores sólidos, antes que aconteça a metástase, quando o tumor começa a se espalhar".

A partir do recebimento do relatório da Central de Regulação Oncológica de Cuiabá, Arlan planeja marcar o fórum de discussão com gestores municipais e estaduais de saúde ainda este mês, para debater a "Organização do Sistema de Assistência Oncológica".

Outro lado - O secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Vander Fernandes, informou, por meio da assessoria de imprensa, que esteve em reunião, ontem, com a diretoria da Central de Regulação, mas não tomou conhecimento da fila de espera e falta de atendimento aos pacientes com câncer no Estado. Porém, a Central de Regulação afirma que já informou por meio de reuniões com secretarias regionais que o problema existe.





Fonte: A Gazeta

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