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Economia
Quinta - 16 de Dezembro de 2010 às 08:13
Por: Laís Costa Marques

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O Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (Imeq-MT) reprovou 11 produtos inspecionados entre os dias 1º e 3 de dezembro na Operação Natalina. Foram 177 produtos natalinos vistoriados em 5 municípios do Estado e a taxa de reprovação, de 6,78%, foi acima do esperado, que era de 2% a 4,5%. Entre os produtos reprovados, chocotones, panetones cristalizados e os originais, chester, azeite de ervas, perus, tender e mini tender desossados e vinho espumante, que em sua maioria tinha os dados quantitativos, como exposição do peso e volume, em desacordo com os valores reais.

O coordenador de fiscalização de produto do Imeq, Bento Francisco Gonçalves Bezerra diz que a operação faz parte de uma campanha nacional e que a constatação de um elevado número de produtos prorroga o período de fiscalização. "Realizamos a inspeção em datas comemorativas em conjunto com outros Estados para evitar que os produtos reprovados em um lugar sejam encaminhados para outro".

Após a identificação de erros, o Imeq notifica a empresa responsável, que pode ser o estabelecimento ou o fabricante e solicita a correção. Quando o problema identificado for em decorrência do manuseio, o local onde foi coletado é autuado. Nos casos de um problema originado na indústria, a perícia encaminha uma cópia do laudo para o fabricante e o notifica. A retirada do produto de circulação só ocorre quando a diferença entre os valores expostos e o real peso ou volume é superior a 10%. "Quando o erro é inferior a 10% solicitamos a correção imediata, mas isso não quer dizer que a quantia é baixa. Como as quantidades são grandes, milhares de produtos com desvio de 6% no peso significa um lucro excessivo em cima de um erro".

Não houve nenhum caso em que foi preciso retirar o produto de circulação nesta operação. O Imeq-MT mantém 6 equipes de fiscalização no Estado que podem ser reforçadas em casos especiais.

Volta às aulas Bento Francisco Gonçalves Bezerra diz que a próxima ação do Imeq será no início do ano com relação a volta às aulas. De acordo com o coordenador, os materiais escolares deverão ser inspecionados, como lápis, cadernos e borrachas. "Ano passado apenas uma marca de cola foi reprovada e mesmo assim em caráter individual, e não o lote inteiro". Devido à reprovação, apenas a cola escolar deverá ter mais de um lote analisado, como os demais produtos não apresentaram problema, poucos exemplares deverão ir para a fiscalização.





Fonte: A Gazeta

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