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Nacional
Quarta - 20 de Outubro de 2010 às 22:56

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O Ministério Público do Rio pediu nesta quarta-feira o arquivamento de um inquérito que investigava o jogador de futebol Adriano Leite Ribeiro, 28. Ele foi investigado após a divulgação de uma conversa com seu primo. Gravada em dezembro de 2009 por meio de interceptação telefônica autorizada pela Justiça, a gravação indicava que Adriano estaria sendo pressionado por traficantes da favela Vila Cruzeiro a entregar R$ 60 mil para financiar uma festa de Natal na comunidade.

No pedido de arquivamento, encaminhado à 26ª Vara Criminal do Rio, o promotor Alexandre Themístocles afirma que Adriano --atualmente no futebol europeu-- não foi indiciado ou citado no relatório da polícia. Ele diz que, em junho, a Justiça negou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do jogador por entender que, até aquele momento, tudo indicava que o jogador havia sido vítima de extorsão.

Para o promotor, a gravação da conversa se tornou uma prova nula, pois a transcrição só foi incluída no processo seis meses depois, após divulgação pela imprensa. Ele afirma que a lei determina que, tão logo a gravação seja cumprida, a polícia deve encaminhar o resultado à Justiça. Antes de pedir o arquivamento, a Promotoria chegou a convocar Adriano para depor.

O inquérito conduzido pela 38ª DP (Irajá), porém, serviu de base para o promotor denunciar (acusar formalmente) e pedir a prisão preventiva de 13 pessoas envolvidas com o tráfico de drogas nas favelas Furquim Mendes e Dique, no bairro Jardim América.

De acordo com a denúncia, as investigações e interceptações telefônicas revelaram que, além da distribuição de drogas, a quadrilha chefiada por Adilson Gomes da Hora Júnior, o Nico, controla o comércio clandestino de gás, TV a cabo e mototáxi. Entre os crimes praticados estão também assassinatos e roubo de carros e cargas.






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