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Brasil Eleições 2012
Sábado - 02 de Outubro de 2010 às 13:14

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O TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) liberou, por 4 votos a 3, a candidatura da mulher de Joaquim Roriz, Weslian (PSC), ao governo do Distrito Federal.

A maioria dos juízes que participaram do julgamento entenderam que a substituição dos nomes ocorreu dentro do prazo e descartaram que a candidatura de Weslian surgiu para burlar a lei, já que seu marido poderia ser barrado por se enquadrar na Lei da Ficha Limpa.

O relator do caso, Luciano Vasconcellos, havia entendido que a troca dos nomes deveria ter ocorrido dez dias após a primeira decisão que barrou a candidatura de Joaquim Roriz, ainda em agosto. Com ele votaram os desembargadores Josaphá dos Santos e Mario Machado.

Lula Marques/Folhapress
Weslian Roriz durante debate na TV Globo na terça-feira
Weslian Roriz durante debate na TV Globo na terça-feira



Os demais, porém, entenderam que esse prazo de dez dias começou a contar no momento em que o ex-candidato renunciou à pretensão.

Votaram assim Hilton Queiroz, Souza e Ávila, Evandro Pertence e o presidente do tribunal, Joaquo Mariosi.

Eles também afirmaram que a acusação de que a candidatura de Weslian é uma "laranja" do marido é um "exercício de futurologia". "Não vejo como um fato futuro e incerto pode afetar a candidatura", afirmou Ávila.

SEM RECURSO

Ao final do julgamento, o procurador Renato Brill disse que não irá recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele afirmou que o eleitor do Distrito Federal merece votar com segurança, mas criticou a decisão do TRE-DF.

"O tribunal fecha fecha os olhos para questões que não são adivinhatórias. Precisaria que ele [Roriz] escrevesse que a candidatura é laranja na renúncia para que o tribunal tivesse certeza", afirmou.

"Se a vida está conturbada no DF é justamente por conta dos partidos e de seus candidatos e condutas antiéticas e imorais praticadas, concluiu.

Weslian entrou no lugar de Joaquim Roriz após um impasse no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a Lei do Ficha Limpa.

Roriz foi considerado "ficha suja" tanto pelo TRE-DF, como pelo TSE. Ele então recorreu ao Supremo contra as decisões, onde verificou-se um empate em 5 a 5. Por conta da incerteza, Roriz desistiu de concorrer e colocou a mulher em seu lugar. 






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