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Sexta - 01 de Outubro de 2010 às 10:29
Por: Dayane Pozzer

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O candidato ao Senado Pedro Taques (PDT) negou que tenha declarado ser contra a obrigatoriedade de diploma para o exercício da profissão de jornalista, conforme publicado no início do mês de setembro, após entrevista concedida em Rondonópolis em uma faculdade de jornalismo.

Na ocasião, o candidato ao governo Mauro Mendes (PSB) também foi sabatinado por estudantes e sociedade em geral e declarou ser a favor do diploma para exercer o jornalismo.

A pergunta sobre a posição de Taques foi feita na noite desta quinta-feira (30), durante entrevista do candidato ao programa Resumo do Dia da rádio Amorim 104 FM. “Não disse isso. Em jornalismo tem que ter ética, não pode escrever sem ouvir a outra parte”, declarou o ex-procurador da República levantando dúvidas sobre a resposta que deu no dia 9 de setembro a jornalistas e estudantes.

Taques colocou ainda que entende que os cursos de jornalismo devem existir, mas que o cidadão não pode ser impedido de defender a sua opinião por não ter diploma de jornalista. “Não está de acordo com a constituição exigir um diploma para a pessoa poder se manifestar”, acrescentou.

Na declaração anterior que causou polêmica entre estudantes, professores e jornalistas, Taques afirmou que não poderia ir contra o posicionamento do ministro do Tribunal Superior Federal (STF), Gilmar Mendes, que em 2009 pôs fim à obrigatoriedade do diploma.

Assim como o relator da proposta, outros ministros, como o atual presidente do STF, Cezar Peluso, se manifestaram contra o diploma justificando que a exigência do mesmo, ou qualquer outra exigência que não vise exclusivamente proteger a sociedade contra possíveis danos ou prejuízos, fere a Constituição Federal quando se trata da livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação.






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