A liberação por parte dos órgãos da Prefeitura de São Paulo fez com que a nova diretoria do Palmeiras se animasse. E cutucasse o Corinthians, rival que busca erguer um estádio em Itaquera, zona leste da capital paulista.
- Por mais que o Corinthians corra (com o Fielzão), não vai conseguir acabar o seu estádio antes que o nosso. A única etapa que eles queimaram foi no anúncio do estádio, pois se aproveitaram das comemorações pelo centenário e a presença do presidente Lula, que é corintiano, para lançar. Mas eles não têm nada ainda. E só devem ter facilidade no impacto na vizinhança porque ninguém mora perto - alfinetou José Cyrillo, diretor administrativo do Palmeiras e responsável pelas questões ligadas à Arena Palestra.
O Alviverde sofreu para conseguir legalizar as obras do estádio. Um dos pontos encontrados para acelerar o processo foi feito no mês passado, durante um encontro do presidente licenciado Luiz Gonzaga Belluzzo com o prefeito Gilberto Kassab. Cyrillo, que acompanhou a reunião, afirmou que o clube conseguiu abreviar algumas burocracias que normalmente levariam até dois meses para três dias.
- A análise da Secretaria do Meio Ambiente falava em passar a documentação por uma audiência pública, mas o prefeito conseguiu que passássemos somente por uma comissão técnica. Levaram três dias para analisar tudo e nos dar a resposta - explicou o dirigente.
Cyrillo também falou que, diferentemente do Corinthians, o Palmeiras não se preocupa em ter um estádio para o Mundial de 2014, que será realizado no Brasil. Programada para pronta em dois anos, o dirigente afirmou que o objetivo do clube palestrino é ter a nova casa finalizada para as celebrações do centenário do Alviverde, além de usá-la para a locação de show e grandes eventos.
- A Arena do Palmeiras não foi feita para a Copa. Ela tem de estar pronta por causa do centenário. A abertura da Copa não faz parte dos planos do nosso parceiro. A WTorre considera que um estádio para 65 mil pessoas seria deficitário após o Mundial - concluiu o dirigente.
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