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Sexta - 10 de Setembro de 2010 às 09:20

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Preocupada em superar as expectativas de seus clientes, franqueados e parceiros comerciais, a empresa iniciou um programa estratégico de motivação para as áreas administrativa, cozinha, bar e salão dos mais de 100 restaurantes com a bandeira da marca
 

Manter padrões de produtos servidos e de atendimento não é fácil quando se tem mais de 100 restaurantes com a mesma bandeira distribuídos por todo o território nacional. Treinamentos e reciclagens são custosos e a mão de obra do setor é escassa. “É difícil encontrar bons cozinheiros, garçons e barmen. Por isso, quando conseguimos formar profissionais que se adequam às necessidades de nossa rede, precisamos fazer com que eles se sintam satisfeitos trabalhando para a Água Doce, com a finalidade de manter o quadro de funcionários inabalável”, explica Júlio Bertolucci, Gerente de Franquia.
 
AÁgua Doce está comemorando 20 anos de mercado. Trata-se de uma rede com mais de 100 restaurantes presentes em 11 estados e no Distrito Federal, onde os clientes podem degustar delícias da culinária nacional, sempre servidas em fartas porções. No ano do vigésimo aniversário, a empresa criou uma série de planos de ação para modernizar diversos setores, procedimentos e estratégias de crescimento, sendo o primeiro grande investimento dirigido ao departamento de Recursos Humanos. “O Plano de Incentivo vem justamente para fidelizar nossos colaboradores, capacitá-los e proporcionar um ambiente propício ao crescimento profissional. Serão adotados procedimentos passo a passo, para que o trabalho se efetive completamente”, explica o Gerente.
 
O primeiro passo citado por Bertolucci é a realização de Pesquisa de Clima e Satisfação. Quem desenvolverá a estratégia é a Support Assessoria Empresarial, especializada em Recursos Humanos. A intenção da Pesquisa é buscar indicadores de satisfação em relação a aspectos que podem interferir na motivação, na produtividade e no comprometimento da equipe com os objetivos da organização.
 
Segundo Juliana Rodrigues, responsável pelo departamento de Recursos Humanos da Água Doce Franchising, o Plano de Incentivo atingirá os colaboradores dos setores administrativo, cozinha, bar e salão de toda a rede Água Doce. O projeto pretende identificar o que cada um pensa e sente a respeito da empresa; seus interesses, motivações e desejos; definição das inter-relações existentes; cultura e valores; satisfação com sistema de remuneração, atividade exercida, ambiente de trabalho e comunicação interna, além de outros fatores que influenciam seu bem-estar e desempenho profissional. “A ideia é reconhecer as necessidades em recursos humanos, com o intuito de promover ações específicas e auxiliares aos franqueados nessa área”, diz.
 
Antes da implantação do Plano de Incentivo, a empresa utilizou seus consultores de campo para detectar o clima da organização. O que a empresa sentiu é que os funcionários querem ter mais feedbacks positivos (elogios) e não só os negativos (críticas); desejam que sejam criadas mais oportunidades de promoção de cargos; necessitam de maior número de horas para treinamento e gostariam de ver suas opiniões levadas em consideração com maior frequência. A melhora do relacionamento inter-pessoal também é um desejo dos colaboradores, bem como a promoção da união das equipes. “Os consultores de campo também relatam que os funcionários da Água Doce sentem-se importantes por pertencer a uma grande rede, e esse é um fator bastante motivador para eles. Agora, a Pesquisa de Clima e Satisfação poderá complementar o que a consultoria de campo iniciou”, explica Juliana.
 
A responsável pelo departamento de Recursos Humanos diz que a empresa deseja realmente ir fundo para desenhar a realidade de seus colaboradores. “Incluímos no processo outras variáveis, como a satisfação com a remuneração, com a carga horária praticada, o prazer em desenvolver determinada função e queremos até saber qual é o grau de dificuldade encontrado pelo colaborador para suprir suas necessidades pessoais. É assim que implantaremos mecanismos que gerem comprometimento com a empresa”, relata.
 
Com os resultados da pesquisa, será a hora de implantar as estratégias que permitam reduzir a rotatividade de pessoal, que ocorre principalmente nos setores de cozinha, bar e salão. “Essa rotatividade está relacionada ao excesso de oportunidades de mercado, já que a mão de obra de nosso setor é cada vez mais escassa. Inicialmente, analisamos o clima atual, por meio da pesquisa para saber as pretensões e opiniões de nossos colaboradores. A seguir, vamos disparar ações concretas de incentivo e fidelização, premiando os maiores destaques a partir da análise da dedicação dispensada por cada um deles à organização”, define Júlio Bertolucci.
 
Detalhes do projeto
 
A necessidade de contratar a Support Assessoria Empresarial surgiu no momento em que se constatou que a rede precisava de uma ferramenta específica e fidedigna de medição sobre os aspectos de qualidade de vida e satisfação de seus colaboradores, assim como se percebeu o desejo de praticar ações concretas e padronizadas de recursos humanos na organização.
 
De acordo com o consultor da Support, Silvio Flório, os objetivos da rede com o Plano de Incentivo a ser desenvolvido e monitorado são:
 
a)      Padronizar a filosofia da organização quanto ao tratamento dispensado aos seus colaboradores;
b)      Padronizar as ações de recursos humanos da organização para todos os franqueados;
c)      Medir desempenho e produtividade dos colaboradores e da franqueada quanto às ações propostas;
d)      Criar um mecanismo adequado de motivação e satisfação dos colaboradores e um canal de comunicação mais rápido, simples e que possa dar flexibilidade à implantação das mudanças organizacionais que se fizerem necessárias;
e)      Criar um clima de confiança entre o discurso e as ações implementadas da organização.
 
A Pesquisa de Clima e Satisfação que está sendo aplicada entre os colaboradores das unidades franqueadas é baseada no modelo “Qualidade de Vida no Trabalho”, desenvolvido por Richard Walton, um dos teóricos mais importantes da área. A proposta é classificar oito fatores (ver quadro) que afetam atitudes pessoais e comportamentais grupais. A pesquisa é composta por perguntas nas quais o colaborador analisa se concorda ou discorda do que está escrito, escolhendo o ponto que melhor representa o que pensa e apontando a opção correspondente. Os consultores a aplicam em seu trabalho de campo, fornecendo instruções para o preenchimento e explicando as possibilidades de escolha e de realizar comentários, sem a necessidade de identificação de nome, com sigilo garantido das respostas.






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