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Economia
Domingo - 15 de Agosto de 2010 às 10:58

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Quando contratou um consórcio imobiliário, há mais de cinco anos, o microempresário Rogério Sollis, 39, pretendia comprar um sobrado de dois dormitórios na zona norte de São Paulo -essa foi a referência para o valor de sua cota.

Percebendo a valorização imobiliária, Sollis comprou uma segunda cota do consórcio. Há dois meses, foi contemplado com duas cartas de crédito. "Mas já não consigo comprar nem um imóvel usado do mesmo tipo", afirma.

Assim como o microempresário, quem contratou um consórcio antes do boom imobiliário iniciado em 2006 tem esse problema.

"Ninguém previa que os preços fossem chegar a esse ponto", afirma o presidente-executivo da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), Paulo Roberto Rossi.

De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), de 2006 a 2009, o preço médio do metro quadrado de imóveis de dois dormitórios na capital paulista teve aumento de 39,4%.

Enquanto isso, os consórcios são reajustados pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) ou, mais raramente, pelo CUB (Custo Unitário Básico) -indicador de inflação da construção civil. O acumulado do INCC no período é de 28,8%.

"Quando o mercado estava em baixa, ninguém pensou em manter uma folga em relação ao valor do imóvel desejado", considera. 






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