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Brasil Eleições 2012
Sábado - 14 de Agosto de 2010 às 19:08

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Ao falar da governabilidade numa eventual vitória do PSDB ou do PT, hoje (14), em Manaus, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou as alianças políticas em torno de seus adversários e fez previsões pessimistas para o caso de vitória de alguma das duas siglas. Sobre o resultado do último Datafolha, ela declarou que o programa eleitoral na TV vai ajudá-la a avançar nos números.

Para Marina, Dilma Rousseff (PT) terá muita dificuldade com o PMDB, e José Serra (PSDB) terá uma oposição acirrada dos petistas.

"As alianças que estão postas, só se alguém quiser se enganar, vai ser mais do mesmo em termos da base de sustentação e das atitudes políticas", disse Marina para uma plateia de menos de 120 pessoas em um auditório de 756 lugares, onde foi sabatinada pelo Fórum Amazônia Sustentável.

Marina disse que o PSDB ficou refém do fisiologismo dos democratas e o PT ficou refém dos ideologismos do PMDB (...). "Acho que a ministra Dilma terá muita dificuldade. O PT terá menos protagonismo, mil vezes menos. O presidente Lula, pela liderança que é, pela expressão política que ele tem, foi capaz de, pelo menos, manter lá algum equilíbrio. Mas, mesmo com toda a sua liderança, não conseguiu escapar de se tornar refém do PMDB nos aspectos do fisiologismo".

Para a candidata, uma das diferenças entre ela e os adversários são as alianças. "Não faço qualquer tipo de aliança para ganhar. Só quero ganhar, ganhando".

A senadora afirmou que é a única que pode estabelecer um ponto de convergência e que reconhece os ganhos dos governos Lula e FHC. "Essa nova qualidade política que está se gerando no Brasil e ainda bem que, nesse momento, ela já tem 10% de aceitação", disse.

A candidata do PV afirmou que vai quebrar a barreira dos dez pontos percentuais, conforme apontou a pesquisa do Datafolha divulgados ontem (13), com o programa eleitoral que começa na terça-feira.

"Aposto nos debates, nos diálogos com os brasileiros, com as brasileiras, nas mídias sociais e em todas as ferramentas. E me disponho à democracia, que é a melhor ferramenta para se construir um país", disse a candidata. Amanhã (15), ela permanece em Manaus, onde participa de convenção internacional de mulheres da igreja evangélica Ministério Internacional da Restauração. 






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