Inep amplia aplicação de pré-testes do Enem; valor de contrato chega a R$ 6,1 milhões

O pré-teste é uma forma de verificar o grau de dificuldade das questões presentes no banco de itens do Inep e que estarão nas provas no Enem e outras avaliações. Dessa forma, as questões poderão ser classificadas como fáceis ou difíceis de acordo com um público semelhante ao que fará o Enem.

Apesar do grande aumento no custo da realização dos pré-testes, o Inep destacou que os valores não podem ser comparados, uma vez que o processo adotado neste ano é mais complexo do que o do ano anterior. Enquanto em 2009 o teste teve apenas uma aplicação, neste novo contrato são esperadas quatro etapas de provas por ano.

Outra diferença entre as provas deste ano e do ano passado, é a abrangência. Em 2009, estava limitado a 48 mil estudantes de 10 municípios --somente capitais--, divididos em 1.200 instituições de ensino e 2.400 turmas, e era apenas para elaboração do Enem realizado naquele ano.

Já neste ano, o contrato prevê a aplicação anual de pré-testes a 100 mil alunos --divididos nas quatro etapas--, em municípios da capital e interior de todos os Estados, sem limite de instituições e turmas que podem participar dos testes.

Em 2010 foram incluídos ainda no contrato, novos requisitos e serviços, "dentre eles estão a elaboração de plano logístico, de materiais de apoio, acompanhamento da impressão, aplicação e novos itens em relação ao do ano passado, como armazenamento e destruição de testes realizados", afirmou o Inep.

De acordo com o instituto, já houve aplicação de pré-testes em 2010, em 20 municípios. Os processos futuros são sigilosos. O contrato firmado com o consórcio Cespe/Cesgranrio é para o período de junho de 2010 a junho de 2011.