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Quinta - 05 de Agosto de 2010 às 08:00
Por: Sonia Fiori

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O candidato ao governo Silval Barbosa afirmou ontem que não tem conhecimento de comitê suprapartidário
O candidato ao governo Silval Barbosa afirmou ontem que não tem conhecimento de comitê suprapartidário

O governador e candidato à reeleição, Silval Barbosa (PMDB) questionou ontem as informações da Executiva regional do PT de construção do Comitê Suprapartidário no Estado para alavancar a candidatura da presidenciável Dilma Rousseff (PT). A proposta, aprovada pela Executiva, surge com a meta de unir no palanque "pró-Dilma" a coligação liderada pelo governador, Mato Grosso em Primeiro Lugar, e a coligação adversária, Mato Grosso Melhor Pra Você, sob o comando de Mauro Mendes (PSB). Demonstrando insatisfação com a ideia, ele foi enfático ao afirmar que “não vai ter palanque suprapartidário”.

O chefe do Executivo estadual voltou a assegurar que a ex-ministra chefe da Casa Civil só participará dos atos de campanha do PMDB. Lembrou ainda o peso político do partido no projeto nacional, com o cargo de vice-presidente ocupado pelo presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB-SP). Ele disse ter convicção de que o apoio dela será, em Mato Grosso, apenas para a sua campanha.

No Estado, Silval e Mauro Mendes (PSB) disputam a participação de Dilma no período eleitoral. Mauro, por outro lado, afirma ter recebido a informação de que o próprio presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, de que a candidata subirá em seu palanque.

Como o PSB também faz parte da base que sustenta a campanha de Dilma, a legenda cobra apoio do Partido dos Trabalhadores. A afirmativa sobre o apoio dela para a sigla em Mato Grosso também foi dada pelo presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, como garante o empresário. Silval rebate as afirmações de Mauro, ao ressaltar que existe compromisso do PT em torno da sua reeleição para o comando do Palácio Paiaguás.

Ontem o chefe do Executivo estadual chegou a citar resolução do Tribunal Superior eleitoral (TSE) para lembrar que são nulas as possibilidades de Dilma subir no palanque do adversário. “Tem resolução do TSE que trata do assunto. Assim não tem como haver a participação da candidata em palanque que tenha partidos que apoiam adversários, como é o caso do PPS, que está junto com o José Serra (PSDB)”, disse. Silval reiterou ainda que iria buscar informações, junto ao PT estadual, sobre as ações para a campanha da presidenciável em Mato Grosso.

Na reunião realizada pela Executiva regional do PT, na manhã de anteontem, também foi definida data para instalação do comitê, em princípio no dia 13 deste mês. Também ficou decidido que seriam abertas as articulações, amanhã, com partidos das duas coligações. Uma das primeiras legendas aliadas para participar da reunião é o PSB, presidido pelo deputado federal e candidato à reeleição, Valtenir Pereira. A estratégia, com a implantação do comitê, é ampliar os atos políticos no Estado para apoiar a eleição de Dilma, com a união de forças de duas coligações.






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