Justiça de MG recebe 5º pedido de habeas corpus para goleiro Bruno

De acordo com a assessoria de imprensa do TJ, como o pedido não foi assinado por um advogado, deve ter sido feito por um cidadão --assim como outros três pedidos.

O desembargador Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal, vai analisar o pedido. Andrada negou em caráter liminar (provisório), o pedido feito pelo advogado de Bruno, Ércio Quaresma Firpe, e outros dois pedidos --um deles feito por um morador de Teixeira de Freitas (BA).

RISO

Em audiência realizada hoje em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), Bruno, Luiz Henrique Romão (o Macarrão, braço direito do jogador) e Marcos Aparecido dos Santos (o Bola, suspeito de matar Eliza) se mantiveram em silêncio.

Mesmo sendo testemunhas do processo que investiga se o adolescente de 17 anos primo de Bruno participou do sequestro de Eliza, foram autorizados pelo juiz a se calar para não produzirem provas contra si mesmo. Ao deixar o imóvel da Justiça, Bruno foi hostilizado pela multidão e sorriu.

Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, foi o único a falar. Ele confimou o que havia dito à polícia: viu Eliza chegar ao sítio do jogador em Esmeraldas (MG) com o adolescente e com Macarrão.

Segundo o promotor Leonardo Alves, a versão de Sales confirma o sequestro. Ele disse já ter elementos para acusar o adolescente de sequestro, mas não quis antecipar ainda se, ao final do processo, vai representar o menor pelo homicídio de Eliza Samudio. "A questão do homicídio está controvertida no processo."

No depoimento que havia prestado ao juizado, o jovem disse que não presenciou a morte de Eliza, mas que viu seu corpo ser jogado a cães. Segundo o adolescente, ele e Sérgio estavam num cômodo ao lado e só Macarrão viu a hora em que Bola teria matado Eliza em sua casa.