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Economia
Domingo - 27 de Junho de 2010 às 08:48
Por: Marcondes Maciel

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Embaladas pelo ritmo frenético de datas comemorativas como Festival Inverno de Chapada dos Guimarães, Copa do Mundo e Expoagro (leilões), as empresas de Cuiabá investem maciçamente em veiculação de mídia por meio de outdoors para se aproximar dos consumidores. "O outdoor tem uma participação fundamental na estratégia de venda, proporcionando um ótimo resultado para as empresas”, afirma o publicitário Paulo Henrique Melo.

Quem assiste à corrida pelo espaço publicitário mais nobre de Cuiabá nem imagina que os valores dos contratos ficaram, em um intervalo de um ano, até 60% mais caros. O segmento justifica o reajuste em função da redução no volume de placas pela cidade – uma imposição da prefeitura de Cuiabá – que alterou para cima os custos de produção para as gráficas.

O tamanho das placas é de nove metros de comprimento por três de altura, e o contrato de veiculação tem vigência por 14 dias, custando em média R$ 400.

Em 2009, neste mesmo período, o preço girava em torno de R$ 280. Já o custo de produção gira em torno de R$ 250, com material mais simples (papel). Em lona, o preço pode aumentar cerca de R$ 100.

A coordenadora de Outdoors da Gráfica Atalaia, Renata Dorileo, observa que este ano houve uma redução no volume de inserções devido à regulamentação imposta pela prefeitura de Cuiabá. Com a restrição no número de placas em um determinado espaço, o custo para as empresas de outdoor aumentou significativamente. “Se uma empresa fazia quatro inserções em um espaço, por exemplo, agora só pode fazer duas. O valor que pagamos pela locação do espaço é o mesmo, por isso a nossa margem de faturamento caiu.

“Existem regras a serem cumpridas, por isso temos de agir conforme a lei”. De acordo com o projeto “Cidade Limpa”, as placas não podem ficar a menos de 200 metros de distância uma da outra. Além disso, na região central da cidade está proibida a colocação de placas, assim como nos logradouros públicos. A Atalia, que tem oito pontos na Avenida Rubens de Mendonça.

MERCADO - Segundo Élcio Luís Dutra, gerente da VT Print, o mercado está “bem aquecido” e a tendência é de que a procura continue em alta durante o resto do ano. “Detectamos um crescimento de 15% em relação a esta mesma época no ano passado. Estamos otimistas”.

A Print conta com 110 pontos em Cuiabá e Várzea Grande e pelo menos 90% deles estão comercializados. “O outdoor oferece inúmeras vantagens em relação a qualquer tipo de mídia, pois abrange um maior número de pessoas e é visível ao público”, avalia.

Por conta desta movimentação, o mercado de outdoor – “controlado” por quatro grandes empresas do setor na Grande Cuiabá - deverá movimentar cerca de R$ 3,6 milhões em 2010. Serviços ao consumidor, comércio e varejo são os setores que mais anunciam nesta mídia, seguido dos cursos, consultorias e eventos artísticos. Outro segmento que também chega ao pódio é o de educação, com as universidades e escolas de idioma e cursinhos preparatórios para vestibular.

“A procura por este tipo de mídia [outdoor] tem sido grande, ainda mais neste período de muitos eventos”, afirma Renata. Segundo ela, a procura por outdoor aumenta de acordo com datas festivas. “Neste período é normal uma mudança de foco dos anunciantes, com o varejo dando lugar para os anúncios de eventos”. Ela diz que o período de maio a julho é o que registra maior volume de procura por outdoor. “Tanto veiculação como produção aumenta nesta época. O interior também vai bem”. Ela diz que a procura está bastante aquecida. A Atalia, que tem 200 pontos em Cuiabá e Várzea Grande, está com 156 comercializados, correspondendo a cerca de 80% do total ofertado.






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