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Quinta - 24 de Junho de 2010 às 20:45

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A Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, realizada em ação dos representantes da cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa, foi oficialmente lançada nesta quinta, 24 de junho, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

A iniciativa visa informar corretamente à opinião pública sobre a origem do papel usado para impressão. O objetivo da campanha é esclarecer que o uso de papel para impressão não provoca desmatamento no Brasil. Isto porque, no País, a produção da celulose e do papel são originários de florestas plantadas em áreas destinadas, exclusivamente, para este fim, ou seja, culturas como tantas outras destinadas à agricultura.

Por diversas razões – desconhecimento da realidade, intenção de valorizar as mídias, marketing comercial e social, dentre outras -, há empresas, instituições e ONGs instrumentalizando a opinião pública contra a comunicação impressa. Assim, a meta da campanha é difundir, de modo amplo, os conceitos corretos da produção de papel destinado à impressão, mostrando que esse insumo não tem relação com a destruição de florestas e devastação ambiental, mas, sim, com o plantio de árvores para esse fim.

Além disso, o plantio de árvores para finalidade de uso industrial proporciona um ganho adicional para o Meio Ambiente: as florestas cultivadas com o propósito de produzir madeira para a fabricação de papel e celulose são absolutamente sustentáveis, e seu manejo permite manter grandes áreas plantadas, e que, sobretudo, na fase inicial de seu desenvolvimento, retiram significativa quantidade de CO2 (maior causador do chamado efeito estufa) da atmosfera – no Brasil, por exemplo, essas florestas absorvem 1 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera por ano, de acordo com a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel).

O evento de lançamento

Com o mote “Imprimir é dar Vida”, as entidades da cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa almejam informar à sociedade sobre seu compromisso com o meio ambiente e suas práticas de produção. A campanha pretende esclarecer dúvidas e, principalmente, trazer à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade.

O evento de lançamento da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa contou com uma apresentação sobre a produção sustentável do papel e da celulose no Brasil com um dos maiores especialistas na área, Sebastião Renato Valverde, professor do departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (MG).

Além disso, houve uma exposição da campanha e suas ações, que incluem site de esclarecimento da iniciativa (www.imprimiredarvida.org.br) e peças publicitárias – que, inicialmente, serão disponibilizadas às mídias da rede participante da campanha.

Também na ocasião foi apresentado manifesto de apoio à campanha, assinado por vinte entidades da cadeia produtiva, incluindo dos diversos segmentos da indústria gráfica (embalagem, formulários, etiquetas etc.), e dos setores de celulose e papel, livros, revistas, máquinas e insumos, além das áreas de publicidade, propaganda e marketing.

Os signatários do documento são: ABAP, ABIEA, ABEMD, ABIGRAF, ABIMAQ, ABITIM, ABPO, ABRAFORM, ABRELIVROS, ABRO, ABTCP, ABTG, AFEIGRAF, ANATEC, ANAVE, ANDIPA, ANER, BRACELPA, CBL e FIESP.

A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa é composta por cerca de 83 mil empresas, que empregam juntas 588 mil pessoas, representando um faturamento bruto de 85 bilhões de reais.






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