A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira que sempre preferiu um palanque único na Bahia, mas que isso não foi possível e agora ela subirá em dois palanques: o do governador Jaques Wagner (PT) e o do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB).

Ao lado do peemedebista, Dilma afirmou que não apenas ela, mas também o presidente Lula, empenharam-se no palanque único baiano.

"Fizemos uma tentativa diuturna e noturnamente nos últimos meses antes de iniciar a pré-campanha. A gente sempre preferiu um palanque só. Não foi isso que aconteceu, então eu vou agora lidar com esse fato", afirmou.

A petista não quis dizer qual é o candidato ao governo baiano de sua preferência: "Você vai me permitir eu não responder isso. Eu estou com dois palanques aqui, não vou dar essa resposta".

"Fico muito feliz de ter aqui na Bahia um leque de forças me apoiando", disse. "Irei no palanque daqueles candidatos que me apoiarem", reiterou Dilma, após participar da convenção que lançou a candidatura de Geddel.

Com a presença da presidenciável petista, os participantes foram cuidadosos e não atacaram Jaques Wagner. Mas prefeitos e candidatos que discursaram antes da chegada de Dilma e Geddel, criticaram o governo de Wagner.

Logo no início de seu discurso, o ex-ministro descartou constrangimentos para Dilma e disse que, ao contrário de uma saia justa, Dilma tinha na Bahia "a mais ampla e rodada das saias baianas". "Faça aquilo que sua consciência indica", disse ele à petista.