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Saúde
Sexta - 21 de Maio de 2010 às 02:11

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Um novo método de detecção precoce do câncer de ovário em mulheres na menopausa, que têm um risco médio de desenvolver a doença, se mostrou promissor, segundo um estudo clínico cujos resultados foram divulgados nesta quinta-feira (20).

A estratégia é baseada em um modelo matemático chamado ROCA (Risk of Ovarian Cancer Algorithm), que integra a evolução dos resultados das análises de sangue da CA-125 (proteína cuja taxa aumenta com a presença de câncer de ovário) a idade da paciente, a ecografia transvaginal e o exame do especialista.

- Mais de 70% dos casos de câncer no ovário são diagnosticados em estado avançado, o que faz de um método de detecção eficaz no início da doença uma espécie de Graal - explicou a doutora Karen Lu, professora do centro de câncer Anderson, da Universidade do Texas.

A doutora Lu apresentou o estudo em teleconferência organizada pela American Society of Clinical Oncology (ASCO).

 

- Se os resultados forem confirmados em estudos mais amplos, este novo método de detecção pode se converter em uma ferramenta relativamente barata e útil para detectar câncer de ovário nas primeiras fases de desenvolvimento, quando a cura ainda é possível, mesmo com os mais agressivos.

O estudo envolveu 3.238 mulheres na menopausa, com entre 50 e 75 anos, sem antecedentes familiares particulares de câncer de ovário ou de mama. O grupo foi analisado durante oito anos.

Com base no teste ROCA, 99,7% dos tumores foram detectados nas primeiras fases, o que também permitiu identificar uma taxa muito baixa de falsos alertas.

Um estudo com 200 mil mulheres para avaliar o ROCA está atualmente em curso na Grã-Bretanha e deve ser concluído em 2015.





Fonte: AFP

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