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Economia
Quinta - 06 de Maio de 2010 às 12:27

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O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações registrou queda de 26,8% nas falências requeridas para micro e pequenas empresas, de 123 em março para 90 em abril de 2010. O recuo também foi observado entre as médias empresas (9,1%, de 44 para 40) e as grandes (42,8%, de 28 para 16). No total, houve redução de 25,1% nos requerimentos de falência, de 195 registros em março para 146 em abril.

Em relação às falências decretadas, a comparação mensal entre abril e março de 2010 mostra alta de 7,1% concentrada entre as pequenas empresas, já que as médias e grandes mantiveram os patamares de março.

Quando se comparam os quadrimestres, ou seja, os quatro primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, o número de falências requeridas cai 8,7%. As médias empresas se destacam, com 14,4% de queda no período.

O número de falências decretadas, na comparação quadrimestral, caiu 1,9%, com queda de 3,8% entre as micro e pequenas, (de 235 para 226), e de 66,7% entre as grandes, (de 9 para 3). As médias empresas tiveram alta de 66,7% neste primeiro quadrimestre (de 15 para 25 registros).

Análise
Com algumas exceções, decorrentes das dificuldades das empresas exportadoras, os indicadores de insolvência das empresas apresentam quedas, tanto na comparação mensal quanto na quadrimestral.

As variações mensais estão influenciadas pela evolução da atividade econômica e pelo menor número de dias úteis, 20 em abril e 23 em março. O crescimento das receitas tem facilitado a administração do fluxo de caixa das empresas, mesmo em um ambiente de crédito ainda não normalizado para os negócios.

Na comparação do 1º quadrimestre 2010/2009, os recuos são justificados por duas conjunturas econômicas distintas. Nos primeiros quatro meses de 2010, o país registra altas taxas de crescimento, enquanto no mesmo período de 2009, havia recessão, com baixa oferta de crédito e elevada inadimplência das empresas.

A perspectiva é de que os indicadores de falências e recuperações continuem em queda, por conta das melhores condições financeiras das empresas e pela recuperação, mesmo que lenta, do crédito às empresas.

Por fim, com a elevação da taxa Selic, definida no final de abril, e a perspectiva de novas altas, inicia-se um ciclo de aperto monetário, o qual colocará a economia num ritmo de crescimento anual de 5%, o que é ainda favorável. Assim, tal ciclo não deverá incrementar os indicadores de insolvência corporativa.






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