Reajuste de 7,7% aos aposentados é medida eleitoreira, diz ministro
"Esse governo não vai deixar que qualquer clima eleitoral venha a por em risco a segurança das contas públicas e a estabilidade econômica do país", afirmou Padilha. Segundo ele, o governo concentrará esforços agora para que a questão seja contida no Senado.
O ministro esteve em almoço com a pré-candidata Dilma Rousseff e a cúpula do PSB, em hotel em Brasília. Saiu logo no início do evento, e falou a jornalistas que o governo foi especialmente surpreendido pela aprovação de emenda que derrubada o cálculo do fator previdenciário.
"Já tinha mostrado aos deputados o limite de 7%. Os deputados, além de aprovarem um reajuste maior, aprovaram o fim do fator previdenciário, que fará um rombo ainda maior", disse Padilha. O ministro calcula um rombo de R$ 4 bilhões por ano com o fim do fator.
O ministro falou ainda que todos os candidatos que já disputaram eleição com proposta que colocava em risco as contas do país foram derrotados, "e serão derrotados de novo".
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