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Economia
Quarta - 05 de Maio de 2010 às 15:24
Por: Sofia Fernandes

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O reajuste de 7,7% aos aposentados que ganham mais que um salário mínimo, aprovado na noite de ontem pelo plenário da Câmara, foi uma medida estritamente eleitoreira, com poder de desajustar as contas públicas do país, afirmou nesta quarta-feira o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

"Esse governo não vai deixar que qualquer clima eleitoral venha a por em risco a segurança das contas públicas e a estabilidade econômica do país", afirmou Padilha. Segundo ele, o governo concentrará esforços agora para que a questão seja contida no Senado.

O ministro esteve em almoço com a pré-candidata Dilma Rousseff e a cúpula do PSB, em hotel em Brasília. Saiu logo no início do evento, e falou a jornalistas que o governo foi especialmente surpreendido pela aprovação de emenda que derrubada o cálculo do fator previdenciário.

"Já tinha mostrado aos deputados o limite de 7%. Os deputados, além de aprovarem um reajuste maior, aprovaram o fim do fator previdenciário, que fará um rombo ainda maior", disse Padilha. O ministro calcula um rombo de R$ 4 bilhões por ano com o fim do fator.

O ministro falou ainda que todos os candidatos que já disputaram eleição com proposta que colocava em risco as contas do país foram derrotados, "e serão derrotados de novo".






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