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Economia
Sexta - 23 de Abril de 2010 às 16:48
Por: Marcelo Crescenti

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A pesquisa mostra como 14 países desenvolvidos e em desenvolvimento reagiram à crise, entre eles Brasil, Alemanha, China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Índia e Turquia. Um grupo de especialistas analisou a rapidez e a eficiência das medidas tomadas pelos governos para estabilizar a economia de cada país.

Segundo a fundação Bertelsmann, os países em desenvolvimento reagiram melhor aos problemas financeiros do que as nações industrializadas. "Esses países aprenderam com as diversas crises pelas quais passaram nas últimas décadas", diz o estudo.

"Os países em desenvolvimento sanearam seus orçamentos antes da crise e por isso puderam tomar medidas rápidas e eficientes para reativar a economia", diz Sabine Donner, responsável pela pesquisa.

Em consequência disso, países como Brasil, China e Índia teriam agora uma posição melhor no mercado mundial do que antes da crise, disse Donner: "Agora são esses países que estão reavivando a economia mundial".

Programas sociais

O estudo elogia o modo como o governo estabilizou as finanças do Estado e controlou o setor bancário durante a crise.

Além disso, a demanda interna teria ajudado o país a contornar a crise. Isso se deveria em parte às reformas e aos programas sociais do governo Lula, que teriam aumentado a renda média dos brasileiros, permitindo um aumento do mercado consumidor, diz a pesquisa.

Outro ponto positivo para o Brasil teria sido o mercado de ações regulamentado, menos afetado pelas especulações com títulos hipotecários americanos que deram origem à crise mundial.

Quanto aos países industrializados, a pesquisa mostra que a Alemanha combateu melhor os efeitos da crise do que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, que teriam reagido tarde demais.

Entre os quesitos analisados pelo estudo estão o foco dos pacotes financeiros, o tempo que levou para serem efetivados e o alcance das medidas.

Um aspecto comum a todos os pacotes contra a crise foi que "em vez de uma ação coordenada com outros países, as reações à crise foram quase todas de caráter nacional", disse Hauke Hartmann, da fundação Bertelsmann.






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