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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 23 de Abril de 2010 às 16:26

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O HSBC espera ampliar seus negócios com cartão de crédito no Brasil em 10% neste ano, apesar do inevitável aumento na inadimplência diante de esperado aumento de juros no país, disse nesta sexta-feira o presidente do banco para a América Latina, Emilson Alonso.

Na semana que vem, o Banco Central deve começar a elevar as taxas de juros para esfriar a recente aceleração econômica, impulsionada, em parte, pelos gastos do consumidor.

O HSBC, maior banco da Europa, vai absorver o inevitável impacto na inadimplência colocando mais recursos em cobrança. A instituição, porém, continuará a vender mais cartões de crédito, disse Alonso em entrevista à Reuters durante uma convenção em Acapulco.

"Nós precisamos estar preparados para isso", disse Alonso. "A inadimplência chega, você ajusta e então volta a trabalhar e emprestar."

Ele disse que o HSBC está concentrando vendas de cartão de crédito quase exclusivamente em atuais clientes com históricos sólidos.

As vendas no varejo do Brasil cresceram 12,3% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano anterior, ressaltando a importância do consumidor para a economia do país.

Em meio à alta demanda na Ásia por ativos brasileiros, Alonso disse que o HSBC está planejando lançar um fundo para investidores focado na América Latina.

"Nós esperamos lançá-lo por volta de julho. Nós estamos trabalhando nisso", disse ele. "São ações. Brasil, México, um pouco do Chile, Argentina, Peru."

No mês passado, o HSBC disse que revelaria em breve um fundo para comprar investimentos brasileiros, beneficiando-se do aumento na demanda por títulos de alto rendimento.

Para ajudar a incentivar os negócios entre Ásia e Brasil, recentemente o HSBC instalou executivos latino-americanos da instituição em seus escritórios na China e poderá elevar essa presença, disse Alonso.

No ano passado, a China se tornou o maior parceiro comercial da América do Sul, com o comércio bilateral atingindo US$ 36,1 bilhões comparado aos US$ 35,9 bilhões do comércio com os Estados Unidos.





Fonte: Reuters

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