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Nacional
Terça - 13 de Abril de 2010 às 00:38

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Diário do Pará/AE
Bida negou participação, mas foi condenado por morte de missionária
Bida negou participação, mas foi condenado por morte de missionária

O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, foi condenado no fim da noite desta segunda-feira (12) a 30 anos de prisão pela morte da missionária americana Dorothy Stang. A sentença foi anunciada pela 2ª Vara Penal de Belém, no Pará, e corresponde à pena dada ao réu no primeiro julgamento do caso, em 2007. Vitalmiro cumprirá a pena em regime fechado no Centro de Recuperação do Coqueiro, na capital paraense.

Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu (PA), a 374 km de Belém. As investigações do crime indicaram que Bida seria o mandante do homicídio e o primeiro julgamento dele, em 2007, o condenou a 30 anos de cadeia. A pena permitiu ao fazendeiro ter um novo júri popular, e ele conseguiu a absolvição. A segunda sentença foi anulada e o terceiro julgamento deveria ter ocorrido no dia 31 de março, mas foi adiado devido à ausência dos advogados de defesa.

Embora tenha negado participação no crime, se negado também a responder as perguntas da Promotoria e dito que estava em outra cidade no dia em que a missionária foi assassinada, Bida foi condenado com os agravantes de ter matado uma pessoa idosa, por motivo torpe, vinculado a uma promessa de recompensa e com o uso de meios que que impossibilitaram a defesa da vítima.

 

Até agora, além de Bida, foram condenados Rayfran das Neves, que cumpre pena de 28 anos de prisão, Clodoaldo Batista, condenado a 17 anos, e Amair Feijoli, a 18 anos. O quinto e último acusado de participação no crime, Regivaldo Galvão, será julgado no próximo dia 30 de abril, também em Belém. Ele aguarda a sessão em liberdade.





Fonte: Do R7

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