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Ciência/Pesquisa
Segunda - 12 de Abril de 2010 às 21:25

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Passaram-se 40 anos desde que a Apollo 13 retornou com segurança para a Terra, depois que uma explosão de um tanque de oxigênio impediu que a nave aterrisasse na Lua e colocou seus três astronautas em perigo.

Quatro décadas mais tarde, a Nasa (agência espacial norte-americana) e dois de seus astronautas sobreviventes, Jim Lovell e Fred Haise, celebram a missão abortada que passou de um desastre potencial para uma recuperação com sucesso.

"Uma "falha bem sucedida" descreve exatamente o que a Apollo 13 foi --porque foi uma falha em sua missão inicial --nada tinha sido de fato realizado", diz à Reuters o comandante, Lovell, 82.

Mas ele também comemorou a missão dramática, que prendeu a atenção do mundo em abril de 1970, como "um grande sucesso quanto à habilidade das pessoas para conduzir uma catástrofe quase certa em uma recuperação bem sucedida".

O 40º aniversário da Apollo 13 foi celebrado neste domingo (11) no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA).

Na ocasião da explosão do tanque de oxigênio, dois dias depois de iniciada a missão, Lovell, Haise e o colega astronauta Jack Swigert não estavam conscientes da gravidade de sua situação.

Frustração e perigo

"Bem, quando a explosão aconteceu e nós meio que percebemos que não conseguiríamos aterrissar na Lua, os primeiros pensamentos foram de desapontamento", disse Lovell. No entanto, "nós não percebemos o perigo."

Mas logo o comandante entendeu que grande parte da espaçonave se tornou inútil. Então ele disse ao controlde de missão no Centro Espacial Jonhson, no Texas, as agora famosas palavras: "Houston, nós temos um problema."

"Duas células de combustível falharam", disse Lovell. "Dois tanques de oxigênio falharam. Nós perdemos comunicação. Perdemos o uso de nosso computador por um tempo. E consequentemente nós nunca pudemos fazer uso dele pra valer."

Por cinco dias, a tripulação da Apollo 13 e especialistas de missão no solo lidaram com crise após crise, racionando comida e bebida, lidando com perda de calor da cabine, e até mesmo utilizando o Módulo Lunar como um chamado "bote salva-vidas" durante a viagem de retorno à Terra.

"Nós sempre fomos capazes de resolver uma crise enquanto ela vinha de algum jeito, improvisando, fazendo algo para manter nossa nave voando, até uma aterrissagem segura", conta o comandante.

Com tudo isso, a crise da Apollo 13 cativou o mundo, e depois foi reconstituída, em um filme estrelado por Tom Hanks.





Fonte: Reuters

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