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Brasil Eleições 2012
Sábado - 10 de Abril de 2010 às 13:54
Por: Márcio Falcão

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Aclamado por militantes e lideranças da oposição como vice para a chapa presidencial tucana, o ex-governador Aécio Neves (Minas Gerais) transformou o lançamento da pré-campanha de José Serra ao Palácio do Planalto em um ato de defesa da gestão tucana e criticou o governo Lula dizendo "que o Brasil não foi descoberto em 2003".

Em seu discurso, Aécio defendeu as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso que são alvo de inúmeras críticas dos petistas e ainda reclamou a maternidade do Bolsa Família --principal programa da área social do governo Lula-- para a ex-primeira-dama Ruth Cardoso.

"A mais fecunda transformação na vida dos brasileiros ocorreu com o Plano Real, garantindo a estabilidade da economia. O Brasil se modernizou sobre Fernando Henrique a economia se estabilizou e privatizamos sim setores que precisam ser como a telefonia e negaram espaço a eficiência. A obstinação de dona Ruth em relação a transferência de renda, criando cadastros que não existiam, que tiveram nosso apoio, mas o deles não porque não era deles a proposta", disse.

Aécio disse que os tucanos estão preparados para mostrar aos eleitores que o "Brasil não foi descoberto em 2003". "Estamos iniciando um grande embate e é preciso que nós que aqui estamos possamos mostrar que o PSDB e seus aliados estão preparados para o debate de seu país. Vamos também discutir o nosso passado porque não há nada que nos envergonhe. Ao contrário do que alguns querem fazer crer, o Brasil não foi descoberto em 2003", afirmou.
Apesar das críticas, Aécio alfinetou o presidente Lula. "Quero aqui de público reconhecer o presidente Lula. Ele manteve absolutamente inalterada a política econômica do governo Fernando Henrique e teve a resposta de avalizar aquilo que de bom foi feito nesse país", disse.

Aécio evitou falar sobre a composição da chapa, mas afirmou que ao anunciar que estava desistindo de ser o presidenciável tucano assumiu o compromisso de andar ao lado de Serra.
"Quando declarei-me não mais candidato dava claro sinal de que estaria ao seu lado porque acima de projetos pessoais esta o interesse de construirmos um Brasil diferente. Estarei a seu lado, onde for convocado, para fazer que sua voz possa ecoar por todo o país", disse.






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