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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sábado - 10 de Abril de 2010 às 11:38

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Cerca de 28 mil trabalhadores em Mato Grosso têm direito a receber um salário mínimo do Abono Salarial do Pis/Pasep referente a 2008 e ainda não foram sacar o dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF) ou em casas lotéricas. Em todo o Estado, há 208,856 mil pessoas habilitadas ao benefício e até o início deste mês 180,845 mil retiraram o dinheiro, equivalente a 86,6%.
 
O prazo para receber o dinheiro termina em 30 de junho. Para saber se tem abono a receber ou não, o trabalhador deve ligar para o 0800 726 0101 do banco oficial e informar o número do Pis/Pasep. Outra opção é se dirigir a um terminal da CEF ou lotérica com o Cartão Cidadão. Com esse documento, o trabalhador pode sacar em qualquer agência da Caixa no Brasil.

Os trabalhadores têm que se enquadrar em alguns pré-requisitos para ter direito ao benefício. Para saber se é beneficiário do abono, o trabalhador deve estar cadastrado há mais de 5 anos no Pis/Pasep e ter trabalhado pelo menos 30 dias com carteira assinada em 2008 em empresa que recolhe a contribuição do programa social. Outra condição é a média da remuneração recebida não ultrapassar 2 salários mínimos de 2008. Em todo o Brasil, cerca de 1,4 milhão de brasileiros também não sacaram o abono do banco. Outros 15,5 milhões já sacaram. Desde o dia 1º deste mês, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vem enviando cartas para avisar empregadores sobre o pagamento aos trabalhadores, cujo calendário começou em julho do ano passado.

A gerente de Atendimento da CEF em Cuiabá, Edna Vargas da Rosa, informa que os beneficiários mudam muito de lugar e o banco tem dificuldade de encontrá-los. Por isso, recomenda que é importante o trabalhador manter o endereço atualizado, o que ele pode fazer pelo 0800 726 0101. O sistema funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana. Uma proposta em andamento da Caixa e do MTE prevê que o pagamento do abono seja feito dentro de 1 ano e não em 2 anos. Hoje, o trabalhador começa a receber na metade de 1 ano e prossegue até meados do ano seguinte. Isso confunde o próprio beneficiário.





Fonte: A Gazeta

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