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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 07 de Abril de 2010 às 16:21

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A taxa de câmbio brasileira subiu com força nesta quarta-feira, principalmente após o horário de almoço, retomando uma boa parcela da desvalorização acumulada nas últimas seis sessões.

Em um dia praticamente esvaziado de indicadores econômicos mais fortes, alguns poucos números da economia americana tiveram influência suficiente para azedar o humor dos agentes de mercado.

O preço do dólar começou o dia praticamente estável em relação e cedeu ao longo de toda a manhã. As cotações somente subiram no início da tarde, atingindo o pico muito perto do encerramento das operações.

O Banco Central quase esperou "até o último minuto" para ir às compras. O leilão diário de compra foi realizado às 15h39 (hora de Brasília), aceitando ofertas por R$ 1,7702 (taxa de corte), justamente na margem superior dos preços.

Dessa forma, o dólar comercial encerrou o dia sendo vendido por R$ 1,778, em um avanço de 1,31% sobre o fechamento de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,777 e R$ 1,755. Na casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,880, em alta de 1,07% sobre o fechamento de ontem.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre queda de 0,51%, aos 70.730 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,66 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 0,83%.

Na primeira metade do expediente, a notícia de que o PIB (Produto Interno Bruto) teve crescimento nulo no último trimestre do ano passado frustrou muitos analistas, num momento em que a economia europeia é o foco das preocupações. À tarde, a retração brusca da concessão de crédito nos EUA (queda de 5,6% em fevereiro) deu mais força para aquela parcela dos agentes do mercado que já puxava as cotações.

"O mercado esperava um deficit em torno de US$ 7 bilhões e veio mais de US$ 11 bilhões. Hoje o dia foi um pouco fraco de notícias, e quando saiu essa informação, acho que muito investidor desanimou", comenta Glauber Romano, profissional da mesa de operações da corretora Intercam.

Entre outras notícias importantes do dia, o Banco Central brasileiro apontou um saldo positivo de US$ 2,14 bilhões no mês de março para o fluxo cambial do país (diferença entre saídas e entradas de dólares).

O acumulado no trimestre ficou positivo em US$ 2,790 bilhões. Em 2009, o primeiro trimestre teve saldo negativo de US$ 2,974 bilhões, mas o fluxo terminou o ano positivo em US$ 28,7 bilhões.






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