O funcionário de uma loja de carros que bateu uma Mercedes Benz avaliada em R$ 450 mil na noite de quarta-feira (31), em São Paulo, não será demitido nem terá de arcar com as despesas do seguro do veículo. A gerente da concessionária onde o assistente administrativo Joaquim Luiz de Franca Filho, de 20 anos, trabalha afirmou que confia na versão contada pelo jovem à Polícia Civil.
Franca Filho disse que saiu da concessionária, no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, para abastecer o carro, mas foi rendido por um grupo de assaltantes perto do Metrô Ana Rosa, foi fechado por outro carro com três pessoas e uma moto com outras duas.
Ainda segundo o funcionário, o garupa da moto o rendeu com uma arma. Um dos passageiros do carro entrou então na Mercedes e pediu para que o funcionário seguisse até o local onde mora, em Perus, na Zona Norte.
Em entrevista ao G1, o delegado João Aparecido da Costa, do 46º Distrito Policial, em Perus, afirmou que “ele [Franca Filho] estava de terno, bem arrumado, pode ter sido confundido com outra pessoa”. Segundo a versão do funcionário, ele só chegou em casa por volta das 23h, seguido pelo carro e pela moto e acompanhado de um dos assaltantes dentro da Mercedes. Os suspeitos não acreditaram que ele morava no local. Segundo Franca Filho, o criminoso que o acompanhava discutiu com ele, que ficou nervoso, perdeu o controle do carro e bateu no muro de um condomínio e de uma escola.
Após a batida, o bandido teria entrado no carro que acompanhava a ação e fugido junto com os outros suspeitos. O funcionário foi socorrido por populares e levado para o pronto socorro de Pirituba, apenas com ferimentos leves nas mãos e nos braços. Nada foi roubado.
Segundo o delegado, havia alguém no carro com o rapaz, pois nesse modelo de carro o airbag do banco do passageiro é acionado apenas quando há alguém no banco. A polícia vai investigar a versão do funcionário. A Mercedes Benz vai voltar para a fábrica na Alemanha.
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