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Brasil Eleições 2012
Sexta - 26 de Março de 2010 às 18:23

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Em meio a insinuações de que o PSDB estaria disposto a "esconder" Fernando Henrique Cardoso na campanha de José Serra à Presidência da República, o ex-presidente afirmou nesta sexta-feira que irá ao evento de lançamento da candidatura do tucano no dia 10 de abril, em Brasília. No entanto, FHC descartou participar do dia a dia da campanha de Serra.

"Desde que deixei a presidência, dou minha opinião, vou em um ou outro evento, mas não vou participar da campanha no dia a dia, não corresponde mais ao meu papel", disse FHC após palestra do Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo), no Hotel Renaissance, em São Paulo.

O tucano ainda minimizou as recentes declarações de que não discursaria no evento que irá lançar Serra ao Planalto.

"Isso não foi nem conversado, é conversa fiada. Só falo quando é necessário, já falo muito, falo o dia inteiro, isso depende do momento, quando tem muitos oradores, eu prefiro não falar, não por nada, é só para não cansar mais. Eu acho que numa festa como essa o importante é a mensagem do candidato, os outros vão ser acólitos, eu inclusive, vou estar lá para bater palma. Se for o caso de eu falar, eu falo, mas a fala mesmo que eu quero ouvir é de Serra."

Nesta semana, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou que, além de Serra, somente os presidentes do DEM, PSDB e PPS vão discursar durante a cerimônia. Os tucanos querem passar a ideia de que candidatura do governador de São Paulo tem o apoio conjunto da oposição, numa ação que não é isolada do PSDB.

Vice

FHC também a comentou o impasse em torno do nome do vice para compor a chapa tucana na disputa. Segundo ele, a questão deve se arrastar até junho, quando haverá a convenção do partido.

"Até lá é prematuro, precisa ver como vão se colocar as várias forças, o candidato à Presidência deve ter uma palavra forte. O vice deve ter afinidade com o presidente, senão pode não funcionar."

A resistência do governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), em aceitar ser vice de Serra na disputa acirrou a disputa no DEM pela vaga e ameaça produzir um racha no partido, já fragilizado pelo escândalo de corrupção no Distrito Federal.






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