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Nacional
Quinta - 25 de Março de 2010 às 16:29

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Brasília – O ministro Patrus Ananias, disse hoje (25), após a entrega do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, que o cancelamento de 86 mil benefícios do Bolsa Família mostra a preocupação do governo com o uso de dinheiro público destinado às iniciativas assistenciais.

“Quando nós afastamos uma pessoa do Bolsa Família, mostra que o programa está bem fiscalizado. A ordem do ministério é tolerância zero às fraudes. Quando nós fazemos o recadastramento e as famílias não o fazem, ainda há uma tolerância. Mas quando chega a um limite de prazo, o benefício é cancelado”, explicou.

Ainda de acordo com o ministro, o programa Bolsa Família continuará sua política assistencial às famílias que se enquadrem nos quesitos dessa iniciativa.

Atualmente, os benefícios variam de R$ 22 a R$ 200, de acordo com o perfil econômico e o número de integrantes da família. O critério para ser atendido pelo programa é a renda mensal per capita de até R$ 140. Mais de 12 milhões de pessoas são contempladas com a iniciativa do programa.

Sobre o prêmio Rosani Cunha, o ministro disse que a ex-secretária de Renda da Cidadania – responsável pela gestão do Bolsa Família – foi um exemplo de compromisso social. “Ela foi um grande exemplo, pois tinha uma compromisso social. Fazia que as coisas acontecessem com garra e determinação. O prêmio Rosani Cunha, além de uma boa homenagem é um incentivo às praticas sociais e mudanças nos quadros da fome e pobreza do nosso país”.

O objetivo do prêmio é identificar e valorizar as ações integradas de políticas e programas, assim como estudos acadêmicos nas áreas sociais: segurança alimentar e nutricional, renda da cidadania, assistência social e inclusão socioprodutiva.

Os prêmios foram divididos em três categorias envolvendo estudantes e profissionais. Cada experiência passou pela avaliação de técnicos do ministério, parceiristas externos e de uma comissão nacional, composta por especialistas da área de Desenvolvimento Social.

Vencedora do terceiro lugar, na categoria Práticas da Sociedade Civil Organizada, com o projeto “Inclusão profissional de pessoas com deficiência”, a presidente Associação para Valorização da Pessoa com Deficiência, Silvia Curi, elogiou a iniciativa por permitir que a sociedade possa interagir com o governo na expansão de práticas sociais.

“Essas iniciativas são fundamentais para que possamos conhecer e saber o que país tem realizado no âmbito social, a fim de que possamos interagir e organizar ações com a sociedade civil e o governo de uma forma geral”.

Os primeiros colocados do prêmio Rosani Cunha, participarão de intercâmbios internacionais representando o Brasil.






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