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Nacional
Quarta - 24 de Março de 2010 às 14:17
Por: Camilla Rigi e Silvia Ribeiro

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Julia Chequer/R7
Vista de cima do Fórum de Santana, na zona norte de São paulo, nesta quarta-feira
Vista de cima do Fórum de Santana, na zona norte de São paulo, nesta quarta-feira
Exames do IC (Instituto de Criminalística) apontaram que marcas encontradas na camiseta de Alexandre Nardoni no dia da morte de Isabella só seriam possíveis se ele estivesse segurando um peso de 25 kg - o mesmo da menina Isabella -, segundo informou a perita criminal Rosangela Monteiro em seu depoimento durante julgamento do caso.

Ela relatou que foram feitas simulações com um modelo com o mesmo porte de Alexandre - altura e peso - que usava camiseta com fibra semelhante à usada pelo pai de Isabella no dia do crime. Para simular, foi colocado pó de grafite na tela. A perita disse ter encontrado os seguintes cenários:

1- No primeiro cenário, o modelo passou a cabeça através da tela para ver o que havia lá embaixo. As manchas eram incompatíveis às encontradas na camiseta original.

2- No segundo, o modelo tentou passar os dois braços e a cabeça, mas não conseguiu. Ele procurou então passar o corpo da maneira possível - um braço, a cabeça e parte do tronco. O resultado também foi incompatível.

3- No terceiro cenário, o modelo passou os dois braços, simulando que arremessaria um objeto. O resultado deu semelhante.

4- Nesta última simulação, o modelo passou os dois braços com um peso de 25 kg e o resultado foi compatível. Neste caso, teve de virar a cabeça para o lado direito.

A perita disse que constatou remoção de manchas de sangue no piso do apartamento e afirmou que a lavagem da fralda estava “fora do contexto”: muita roupa suja para ser lavada e somente a fralda num balde com produto de limpeza. O pano tinha uma “mancha acastanhada”. Segundo ela, havia sangue humano na fralda, mas o material não era suficiente para identificar de quem.

Rosangela disse que os móveis estavam alinhados, mas que foi percebida falta de cuidado com higiene. Segundo ela, foi encontrado um absorvente interno usado misturado com brinquedos.

Rosangela Monteiro descartou que o sangue encontrado em roupa no apartamento vizinho ao do casal, pertencente à irmã de Alexandre, fosse do pai de Isabella ou da criança.





Fonte: do R7

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