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Economia
Sábado - 27 de Julho de 2013 às 14:04

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Apesar do baixo crescimento, a economia brasileira está se expandindo mais que a média do mundo, disse ontem o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, o Brasil está crescendo este ano mais do que em 2012, e as perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB) são favoráveis, apesar da grande volatilidade internacional. 


 
“O Brasil tem um efeito internacional forte. Se esquecermos de avaliar o crescimento dos outros países, qualquer análise sobre a economia brasileira estará enviesada”, destacou o secretário. 


 
Segundo projeções recentes divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil encerrará 2013 com crescimento de 2,5%, no mesmo nível da Rússia e à frente da África do Sul e do Japão (2%), dos Estados Unidos (1,7%) e da zona do euro, que tem contração prevista de 0,6% do PIB. Entre as grandes economias, de acordo com o fundo, o Brasil só está atrás do México (2,9%), da Índia (5,6%) e da China (7,8%) nas estimativas de crescimento. 


 
Pela projeção oficial do Ministério da Fazenda, divulgada na última segunda-feira (22), o PIB brasileiro deverá crescer 3% neste ano. O Banco Central, no entanto, prevê 2,7%. As duas estimativas foram reduzidas em relação às previsões anteriores, mas Augustin reiterou que o país teve um primeiro semestre bem melhor que em 2012 e que encerrará 2013 com crescimento maior que a expansão de 0,9% registrada no ano passado. 


 
Para o segundo semestre, o secretário disse que as perspectivas para a economia brasileira são favoráveis. Segundo ele, as medidas de estímulo – reduções de impostos para determinados segmentos da economia – tomadas pelo governo federal desde o fim do ano passado estão surtindo efeito. Além disso, o desemprego continua baixo. 


 
Algumas medidas, ressaltou Augustin, só terão efeito no médio prazo, como a desoneração da folha de pagamento. “A desoneração da folha é uma medida estrutural, que não só gera emprego como aumenta a competitividade do país”. 


 
A alta do dólar, nos últimos meses, acrescentou o secretário, beneficiará o Brasil ao estimular as exportações. “Claro que o aumento do dólar tem impacto num primeiro momento, mas provoca efeito positivo num segundo momento porque o câmbio maior amplia a possibilidade de comércio internacional”, justificou. O secretário, no entanto, não quis mencionar quando começaria esse segundo momento nem citar um valor a partir do qual as vendas externas serão favorecidas.





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