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Economia
Sábado - 27 de Julho de 2013 às 13:12

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Uma equipe composta por representantes da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), Movimento Pró-Logística e da Escola Superior de Agricultura (ESALQ-LOG), visitam, durante a última semana de julho, alguns portos da região Norte do país. O objetivo é conhecer de perto a situação atual, entraves e as possibilidades oferecidas pelos portos de Porto Velho (RO), Manaus e Itacoatiara no Amazonas. A expedição é a segunda da rodada técnica para identificar os gargalos logísticos brasileiros. 


 
Com objetivo de estreitar o relacionamento e aprofundar estudos sobre os principais terminais portuários do Brasil, também serão realizadas reuniões técnicas com representantes das empresas responsáveis pelos portos. O diretor executivo do Movimento, Edeon Vaz Ferreira, explicou que os três portos são importantes para o produtor mato-grossense e que grande parte da produção do oeste do Estado é levada para o porto de Itacoatiara (AM). 


 
O de Porto Velho é utilizado para movimentar a soja que é produzida em Mato Grosso e é composto por três berços que permitem a atracação de barcaças fluviais. “No porto de Porto Velho se embarca por meio de barcaças e de lá os grãos vão para os portos de Itacoatiara e Santarém”, disse Edeon. O porto de Itacoatiara embarcou na última safra aproximadamente 4 milhões de toneladas de soja. 


 
Com a primeira visita técnica, realizada de 15 a 19 de julho, aos portos das regiões Sul e Sudeste do país, já foi possível perceber a ineficiência dos acessos aos principais portos, segundo o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz. “Notamos que alguns portos estão trabalhando no limite e que as cargas estão levando muito tempo para serem embarcadas, na maioria dos terminais”, relatou. 


 
Segundo Vaz, o porto de Santos (SP), responsável pelo escoamento de 58% da produção de soja e 69% do milho de Mato Grosso, não apresenta problema quanto à capacidade e instalação e trabalha com capacidade média de carregamento de 2.500 toneladas/horas. Porém, o grande problema está no acesso dos navios aos terminais e do caminhão e ferrovias aos portos. “Precisa se equacionar o problema de acesso", finalizou ele. 


 
Já no porto de Paranaguá (PR), segundo maior destino da produção de Mato Grosso, foi verificado problemas na capacidade de carregamento. A média de embarque está em 700 toneladas/horas. Precisam-se dragar as bacias portuárias também para que os navios possam sair com maior volume de carga.


 
AGENDA - Na segunda a comitiva chega a Porto Velho. Na terça estão previstas reuniões com o gerente portuário da empresa Hermasa Navegação da Amazônia e da Cargill. Na quarta visitam terminal Bertollini (AM) e na quinta (1º), Itacoatiara (AM). 





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