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Economia
Sexta - 12 de Março de 2010 às 17:58

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As cotações da moeda americana cederam pelo quarto dia consecutivo, e em seu ponto mais baixo o dólar chegaram a bater R$ 1,75, preço não visto desde a primeira quinzena de janeiro. Operadores destacam o fluxo de recursos, com vistas ao mercado brasileiro de ações.

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,765, em um recuo de 0,28%, nas últimas operações de hoje. As taxas oscilaram entre R$ 1,771 e R$ 1,758. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,870, estável sobre o fechamento de ontem.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perda de 0,28%, aos 69.685 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,30 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,04%.

Em uma semana onde a taxa de câmbio cedeu 1,23%, descendo para seus patamares mais baixos desde 13 de janeiro, analistas apontam a relativa trégua dos mercados internacionais em relação à crise. Embora países como a Grécia, Espanha e Portugal permaneçam como focos de tensão, nos últimos dias ganhou força a tese de que a comunidade europeia pode se mobilizar para garantir a estabilidade financeira da regiãos.

Essa expectativa ganhou força hoje e permitiu um início de negócios mais animado pela manhã. À tarde, a imprensa europeia veiculou notícias sobre um possível acordo entre as principais economias da zona do euro para socorrer a Grécia caso o país não consiga sair da atual crise financeira.

Profissionais de mercado também relatam que vários agentes financeiros mudaram de "apostas" no mercado futuro de moeda (com liquidação para 30, 60 dias ou mais) --de alta para baixa-- o que costuma ser uma influência importante na formação de preços no segmento de negócios à vista.

Juros futuros

No mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas ficaram mais altas, nos contratos de prazo mais curto.

Na semana que vem, o Banco Centra anuncia a nova taxa básica de juros do país, hoje em 8,75% ao ano. O mercado está dividido entre aqueles que esperam um ajuste de juros já neste mês, e o grupo que espera uma decisão para abril.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista passou de 10% ao ano para 10,10%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 10,52%. E no contrato de janeiro de 2012, a taxa projetada cedeu de 11,67% para 1,63%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.






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