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Economia
Quarta - 10 de Março de 2010 às 08:22
Por: Vívian Lessa

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A dívida acumulada no comércio varejista de Cuiabá em fevereiro deste ano está 2,43% menor que o registrado no mesmo período de 2009. O valor que os lojistas têm a receber de compras que não foram pagas totaliza R$ 188,7 milhões este mês, contra R$ 193,4 milhões em 2009. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (9) pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) e mostram que houve crescimento no número de registros junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), passando de 732,1 mil consultas até fevereiro de 2009 para 74 mil até fevereiro de 2010, alta de 1,22%.

De acordo com o presidente da CDL Cuiabá, José Alberto Vieira de Aguiar, a queda no endividamento do comércio é reflexo do desempenho positivo das vendas de novembro e dezembro de 2009. "Desde então o consumidor demonstrou maior interesse em se manter adimplente", diz pontuando que as vendas aumentaram em 6,29% em fevereiro deste ano. De acordo com dados da CDL, no período de carnaval de 2010 (do dia 11 a 17 de fevereiro), no comparativo com o mesmo período de 2009 (do dia 19 a 25 de fevereiro) resultou em crescimento de cerca de 7% na comercialização.

Cheques - O volume de cheques honrados aumentou em Mato Grosso. Segundo informações da TeleCheque, empresa especializada em verificação de crédito em compras com cheques, do total de cheques lançados no mercado no segundo mês deste ano, 97,41% foram honrados. A inadimplência nesse caso chegou a 2,59%. No mesmo período do ano passado, o percentual de liquidez atingia 96,96%, já o acumulado de dívidas chegava a 3,04%.

Com o resultado, o Estado subiu 7 posições no ranking nacional, ocupando a 10ª colocação. A liderança ficou com o Rio Grande do Sul (98,65%) que saltou 10 posições e obteve um crescimento de 1,43%. Em seguida estão Sergipe (98,63%), Goiás (98,50%) e Paraná (98,34%), Minas Gerais (98,34%) e São Paulo Interior (98,16%). Conforme o diretor da Associação Comercial de Cuiabá, Jonas Alves de Souza, a alta adimplência mostra que o consumidor está mais consciente quanto suas dívidas. "Em consequência disso há aquecimento de vendas no comércio".





Fonte: A Gazeta

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