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Educação/Vestibular
Terça - 09 de Março de 2010 às 05:27
Por: Vívian Lessa

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O contrafilé também apresentou variação negativa de preço em 14,2%, passando de R$ 16,89 para R$ 14,49 neste ano
O contrafilé também apresentou variação negativa de preço em 14,2%, passando de R$ 16,89 para R$ 14,49 neste ano

A carne bovina ficou mais barata para o consumidor. A diferença dos valores cobrados pelo quilo do alimento nos supermercados de Cuiabá, em fevereiro desse ano na comparação ao mesmo período do ano passado, chegou a cerca de 38%. O destaque das reduções de preço vai para os cortes nobres, como a picanha, o contrafilé e o filé mignon. Os dados, que fazem parte do levantamento feito pela Associação de Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT), mostram, por exemplo, que o preço do quilo da picanha reduziu de R$ 38,59 para R$ 23,75 na comparação com fevereiro deste ano e do ano anterior, representando um decréscimo de 38,45%. O contrafilé também apresentou variação negativa de preço em 14,2%, passando de R$ 16,89 para R$ 14,49 neste ano. O mesmo aconteceu com o valor cobrado pelo quilo do filé mignon, que diminui de R$ 21,48 para R$ 20,94, pontuando com uma redução de 2,51%.

O diretor executivo da APR-MT, Paulo Resende, explica que a diminuição no preço da carne é provocado pelo aquecimento do mercado interno. Porém, ele ressalta que ainda há muita diferença de valores cobrados em cada estabelecimento pesquisado pela APR-MT. Outro indicador, segundo ele é a redução do preço da arroba do boi e da vaca. Nesse caso, o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, ressalta que, independente do comportamento da arroba, que vem sofrendo pequenas oscilações desde o ano passado, a cadeia da carne deveria passar por uma reestruturação de mercado. "Se fosse mais justa a divisão de valores cobrados e arrecadados entre os elos do setor, com certeza, até haveria redução no preço da carne para o consumidor". Segundo ele, nessa condição, o consumo poderia aumentar no Estado. Porém o presidente da Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Kássio Catena, diz que não há alteração de consumo quando os preços da carne são reduzidos. Ele explica que o consumidor não deixa de comprar o alimento mesmo se houver aumento no preço cobrado nos supermercados e açougues. Ele acredita que neste ano os valores praticados no mercado serão mantidos.

Conforme ainda o levantamento da APR-MT, o preço do quilo do coxão mole ficou em R$ 11,65, contra R$ 13,34 praticado em fevereiro de 2009.O preço médio do coxão duro também reduziu de R$ 12,44 para R$ 11,59. Assim como o músculo que passou a ser vendido a R$ 7,39, ante a R$ 8,84 do ano anterior, e a costela, cujo o preço sofreu redução de 35,9%, sendo comercializada a R$ 4,48 o quilo. Na comparação com o mês de janeiro, apenas o coxão duro (6%), o músculo (13,8%) e a costela (3,2%) apresentaram aumento de preço. Os demais cortes reduziram entre 4,5% e 29%. Como é o caso da picanha, que chegou a ser vendida a R$ 24,44 o quilo, e o filé mignon, cujo preço praticado chegou a R$ 21,94% em janeiro desse ano.





Fonte: A Gazeta

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