Prefeito Dênio é investigado por peculato e formação de quadrilha
O prefeito de Planalto da Serra, Dênio Peixoto (DEM), responde a inquérito policial e é acusado de cometer crimes de improbidade administrativa, peculato e formação de quadrilha. A denúncia foi feita por um servidor da própria prefeitura, que fazia parte das comissões de processos de licitações. O funcionário aponta a existência de irregularidades nos processos e alega ter tentado se desvincular da prefeitura em agosto do ano passado. Na época, teria sido mantido em cárcere privado, num hotel em Várzea Grande. Relata também ter sido ameaçado e ter levado um tapa no rosto do secretário de Finanças do município.
O funcionário da prefeitura conta ainda que era obrigado a manter sigilo sobre a existência das irregularidades. Em dezembro do ano passado, o servidor procurou a Promotoria de Justiça de Chapada dos Guimarães, onde formalizou a denúncia. Segundo ele, Dênio e outros servidores falsificavam sua assinatura nos processos de licitações e que, em geral, uma empresa era beneficiada durante as licitações.
A Polícia Civil investiga o caso e já solicitou cópias de todos os processos de licitações efetuados na gestão do democrata. O delegado João Bosco Ribeiro de Barros foi destacado para presidir às investigações. No dia 11 de dezembro passado, o servidor procurou a Promotoria de Justiça de Chapada e formalizou a denúncia.
Em 2009, Dênio tentou, sem êxito, se eleger presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios, mas foi derrotado pelo prefeito de Jauru, Pedro Ferreira (PP). Na época, a eleição foi tumultuada porque Dênio foi o único dos pré-candidatos a não apoiar Pedro Fereira na última hora. No dia da eleição, houve tumulto e a composição da chapa do democrata chegou a ser questionada. Por fim, ele participou, mas não levou a presidência. O democrata obteve apenas 12 votos, enquanto seu adversário progressista "abocanhou" 83 dos 95 votos.
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