Setor produtivo e Governo reiteram compromisso da carne sustentável em MT

Em uma iniciativa inédita no país representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), do Fórum de Pecuária da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entidades de classe como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), do setor produtivo e indústrias frigoríficas, se reuniram nesta terça-feira (2) com o Governo do estado, no Palácio Paiaguás, onde assinaram um documento reiterando o compromisso com a sociedade, no sentido de implementar ações pró-ativas de desenvolvimento sustentável da pecuária por meio do Programa Mato-grossense de Regularização Ambiental Rural – MT Legal.

“O objetivo deste ato que envolve o governo e todos os elos da cadeia produtiva da carne numa só mesa é trazer o produtor para a legalidade. Desta forma estamos mais uma vez mostrando a capacidade de organização do setor, além de fortalecermos ainda mais nosso mercado”, disse o diretor-tesoureiro da Famato, Eduardo Alves Ferreira.

De acordo com o governador Blairo Maggi, Mato Grosso tem sido exemplo a outros estados do país no modelo do programa adotado em outubro de 2009, que garante ao produtor a regularização da propriedade até o dia 16 de novembro deste ano.  Até que se expire este prazo nenhum produtor pode ser acusado de estar agindo fora da legalidade. “Mato Grosso se antecipou ao restante do país na questão ambiental e hoje percebemos a mudança de conceito com nosso setor agropecuário. Isto só foi possível pela vontade não só do governo, mas de todos os seguimentos aqui presentes que colaboraram na implantação deste programa. Nenhum estado da federação tem o compromisso com a legislação como nosso”, pontuou.  

Na oportunidade, Zeca D´Avilla, representando a CNA ressaltou sobre a sanidade do rebanho bovino mato-grossense. “Além do compromisso ambiental Mato Grosso tem uma enorme preocupação com a saúde de seus animais, tanto é que hoje comercializamos com os maiores mercados consumidores de carne do mundo. Isto porque o produtor rural sabe fazer seu trabalho com muita competência atendendo qualquer exigência do exterior”.