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Saúde
Segunda - 01 de Março de 2010 às 08:29

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O Brasil está progredindo na área de transplante de órgãos e hoje é reconhecido internacionalmente pelo trabalho que desenvolve, segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Ben-Hur Ferraz Neto. Hoje, o país é reconhecido internacionalmente pela sua participação nessa área. Há estados com números comparáveis ao dos melhores países do mundo", disse. "Uma das coisas boas desse programa é que ele é subsidiado, na sua totalidade, pelo Sistema Único de Saúde (SUS)"

Apesar do progresso, ressaltou o presidente da ABTO, há um longo caminho a percorrer, já que algumas regiões ainda encontram dificuldades para realizar os transplantes. "A gente está no caminho certo. No entanto, ainda tem muita coisa a ser feita. A gente tem diferenças regionais muito grandes. Há regiões onde é muito difícil o serviço de transplante de órgãos."

De acordo com Ferraz, muitas pessoas ainda têm resistência em autorizar a doação de órgãos por achar que a morte encefálica é algo reversível ou por pensar que o parente pode estar em de coma ou em estado vegetativo.

"É importante que as pessoas entendam que a morte encefálica é uma morte como outra qualquer. O diagnóstico da morte encefálica é extremamente rigoroso. A legislação brasileira é uma das mais rigorosas do mundo neste assunto. Não há nenhuma possibilidade de haver erro nesse diagnóstico." Segundo o médico, um doador em morte encefálica pode salvar mais de 10 pessoas que necessitam de transplante. Ele lembrou que somente a família pode autorizar a doação de órgãos.






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